
Elenco de musical se emociona com exposição sobre Clara Nunes em BH
Atriz Emanuelle Araújo e a equipe de 'Clara Nunes – A tal guerreira' visitaram a mostra de figurinos da cantora em cartaz no Museu da Moda (Mumo)
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A equipe da peça “Clara Nunes – A tal guerreira”, que se despede neste domingo (20/7) de Belo Horizonte, com sessão às 20h no Palácio das Artes, aproveitou a temporada na capital para conhecer a exposição “Clara Nunes – Eu sou a tal mineira”, em cartaz no Museu da Moda (Mumo), no Centro.
Emanuelle Araújo, que dá vida à cantora, o diretor Jorge Farjalla e Carol Costa, que interpreta Bibi Ferreira, participaram da visita mediada por Marlon Souza Silva, diretor do Instituto Clara Nunes, e Carolina Ladeira, coordenadora do Mumo.
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• INSPIRAÇÃO
O grupo percorreu as diversas salas da exposição, onde documentos, figurinos e adereços relembram a trajetória de Clara Nunes (1942-1983) – da infância em Caetanópolis até se tornar ícone da cultura brasileira. Reunindo de forma inédita cerca de 50 peças usadas pela artista ao longo da carreira, a mostra serviu de inspiração e fonte de pesquisa para a equipe de produção e criação do musical. O estilista mineiro Luiz Claudio Silva, da marca Apartamento 03, assina os figurinos do espetáculo.
• FIGURINOS
“Ficamos emocionadíssimos com a oportunidade de estarmos diante de um pouco da obra de Clara, tão potente e fundamental para a nossa música e cultura. Estas peças, estes figurinos, são obras de arte, são símbolos da nossa cultura”, disse Emanuelle. “É bonito ver como a moda, assim como o teatro, também conta uma história. E em total sintonia com o nosso musical, pois os figurinos também narram a trajetória da Clara, que vai mudando à medida que figurinos e adereços também vão mudando”, observou Jorge Farjalla.
• SABIÁ
Repleta de histórias e emoção, a visita terminou com um momento mais que especial: o elenco ocupou a escadaria do museu e entoou em uníssono os versos do canto/oração/homenagem “Um ser de luz”, dedicados a Clara Nunes. A letra diz assim: “Sabiá/ Que falta faz tua alegria/ Sem você, meu canto agora é só/ Melancolia/ Canta, meu sabiá, voa, meu sabiá/ Adeus, meu sabiá, até um dia”.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.