Jaeci Carvalho
Jaeci Carvalho
Coluna do Jaeci

UM ERRO AQUI, OUTRO ALI E O CRUZEIRO VAI SENDO PREJUDICADO

O Cruzeiro, que é vice-líder do Brasileiro, com 34 pontos, poderia estar com 41 ou, no mínimo, com 39

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Tudo começou contra o Internacional. Estava 0 a 0, até que o árbitro Marcelo de Lima Henrique inventou um pênalti contra o Cruzeiro, de Jonathas Jesus, que sequer encostou no atacante gaúcho. Nem ao VAR o árbitro quis ir, pois tinha a certeza de sua incompetência e não pensou em voltar atrás. No dia seguinte foi afastado, junto com Daiane Muniz, que comandava o VAR, e o Cruzeiro perdeu três pontos ou, pelo menos, um, caso empatasse.


Em seguida foi o clássico contra o Atlético. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza deixou de marcar duas penalidades na mesma jogada, uma em cima de Fabrício Bruno e outra, em Christian, além de não ter expulsado Júnior Alonso, que já tinha recebido cartão amarelo e impediu um ataque promissor do Cruzeiro, com falta por trás. Só aí já são seis pontos perdidos.


Veio então o jogo contra o Vitória, no Barradão, num dia em que choveu em Salvador mais que o dilúvio da “Arca de Noé” e a partida deveria ter sido adiada. Mas a CBF não se importou com isso, nem tampouco o árbitro Alex Gomes Stefano, que não teve peito para impedir a realização do jogo por falta de condições do gramado. Como consequência, o lateral do time baiano, Jamerson, quebrou a perna em dividida com Eduardo. O Cruzeiro estava embalado e, mesmo com o péssimo estado do gramado, jogou melhor, mas acabou empatando. Mais dois pontos perdidos. Então o time mineiro deixou de ganhar um ou três pontos contra o Inter, dois pontos contra o Atlético e três contra o Vitória, perfazendo um total de cinco pontos, ou, se vencesse o Inter, sete pontos. Ou seja: o Cruzeiro, que é vice-líder do Brasileiro, com 34 pontos, poderia estar com 41 ou, no mínimo, com 39.


A arbitragem no Brasil é vergonhosa e caótica. Não bastasse o Brasileirão, na Copa do Brasil aconteceu o mesmo. Kaio Jorge foi empurrado de forma acintosa na área do CRB. Pênalti claro, que a tal Édina Alves, que andou afastada por muito tempo por péssimas arbitragens, preferiu fingir que não viu e nem sequer quis ir ao VAR. Logo em seguida, no meio-campo, Romero foi empurrado da mesma forma de Kaio Jorge, e ela marcou a falta. Na área, ignorou. Longe dela, marcou. Uma total incoerência.


Ela é terrível, se impõe não com respeito, mas, sim, dizendo que é ela a autoridade máxima. Uma péssima árbitra que tem em seu currículo erros crassos. Nada justifica o fato de o Cruzeiro não ter vencido o CRB, pois o time mineiro não teve boa atuação, mas que o pênalti existiu, disso ninguém duvida, e ela deveria ter marcado.


Para compensar, a péssima Édina, marcou um pênalti inexistente em Fagner e aí, sim, foi ao VAR para anular. Realmente não dá para entender os critérios da arbitragem brasileira. Sei que os árbitros erram contra e a favor de todos, mas o Cruzeiro tem sido muito prejudicado.


Esses pontos do Brasileirão, que foram tirados do Cruzeiro, farão falta no final. Hoje, ele poderia ser líder isolado e com folga, mas os árbitros não deixaram. Na Copa do Brasil, poderia ir a Maceió podendo jogar pelo empate, mas a Édina não deixou. E assim caminha o futebol brasileiro, onde não se investe em árbitros, que atuam sem o treinamento mínimo e estão expostos a tudo.


Não posso, jamais, chamá-los de venais, pois não falo aquilo que não posso provar, mas posso chamá-los de péssimos, mal preparados e alguns até com certa má vontade com alguns clubes. O tal Wilton Pereira Sampaio é terrível de ruim, e vive apitando até em torneios da Fifa, como se fosse ele um árbitro bom. Vergonha, essa é a palavra para definir a arbitragem brasileira.


E não estou aqui querendo justificar a falta de vitórias do Cruzeiro nos últimos três jogos. Contra o Corinthians, o empate foi absolutamente normal, na casa do Timão. A derrota para o Ceará foi lisa e correta, pois o time cearense aproveitou as duas chances que teve, e Cássio ainda fez boas defesas. Já o empate para o CRB, embora o time mineiro não tenha feito um grande jogo, pode por na conta da péssima Édina Alves.


E os árbitros continuam sem dar entrevistas, como se fossem os donos da verdade. Erram, vão para a “geladeira” por duas semanas e voltam para cometer os mesmos erros crassos. Édina chegou a ser mandada para apitar na Segundona e Terceirona, mas está de volta à Série A, para cometer os mesmos erros que a afastaram. Realmente tá dando nojo e vontade de desistir. Um erro de um árbitro pode tirar um título e estragar o trabalho de uma temporada inteira.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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