Jaeci Carvalho
Jaeci Carvalho
COLUNA DO JAECI

Repetir a vitória do ano passado e reengrenar

O torcedor é muito passional e a gente entende. O problema é parte da imprensa, que odeia o Cabuloso

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Botafogo e Cruzeiro fazem hoje, no Engenhão, um jogo aguardado pela expectativa criada, ano passado, quando o time mineiro enfiou 3 a 0 na casa do alvinegro, tornando-se referência nacional. Depois, o Cabuloso caiu de produção e perdeu o gás. Nesta temporada, liderou boa parte da competição, ao lado do Flamengo, de forma isolada, e pode voltar a essa posição, caso vença hoje e o Fla perca para o Ceará.

O Cruzeiro continua com um belo time, um grupo forte e andou tropeçando contra o Ceará, em sua primeira derrota dentro de casa, e não venceu o CRB, pela Copa do Brasil. Bastou isso para alguns, céticos dizerem que o time é isso, é aquilo e que não vai a lugar algum. Discordo veementemente. Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras, que disputam a taça do Brasileirão, terão outros tropeços, mas, na reta final, serão eles e somente eles. O torcedor é muito passional e a gente entende. O problema é parte da imprensa, que odeia o Cabuloso, que gosta de tentar jogar para baixo.

Dito isso, que Matheus Pereira esteja inspirado, como esteve no ano passado, em sua melhor partida pelo clube. Que Kaio Jorge possa fazer o K muitas vezes e que o Cabuloso mostre ao Brasil que não é “fogo de palha” e que pode sim, incendiar o Engenhão.


O Brasileirão é uma competição demorada, difícil e nos últimos anos, tem sido decidido na última ou na penúltima rodada. Não adianta falarmos agora, mas os indícios mostram que a taça irá para a Toca II, para a Gávea ou para o CT do Palmeiras. Não acredito que algum intruso entre nesse meio.

Vejo parte da torcida pedindo reforços, mas a diretoria já disse que “só trará jogadores pontuais, em condições de serem titulares ou melhores que os reservas”. E não vai fazer loucura, contratando por contratar, a peso de ouro, somente para dar satisfação ao torcedor. O Cruzeiro quer trazer jogadores jovens, de qualidade e para posições específicas. Não vai jogar dinheiro fora. O clube paga dívidas gigantescas, de outras gestões, e tem responsabilidade.

Eu apostei numa vitória do Cruzeiro por 2 a 1 na BetNacional, mas sei que é muito difícil bater o Botafogo lá. Porém, sou otimista por natureza. Vejo o futebol com a razão, não com a paixão. Que seja um grande jogo, que o Cabuloso possa se aproximar da perfeição, para voltar a BH com três pontos, quem sabe, a liderança isolada, deixando sua apaixonada torcida mais feliz e motivada.

ATLÉTICO

O Atlético jogou com o Flamengo, no Maracanã, pela Copa do Brasil, e venceu por 1 a 0, numa entregada de Leo Pereira, que Cuello aproveitou. O time de Cuca jogou na retranca, por uma bola, pois sabe que se encarar o Flamengo, jogando aberto, leva uma sacola de gols. Méritos para o técnico que enxergou que seu time é limitado e somente dessa maneira pode conseguir a classificação. Isso não é demérito nenhum.

Os atleticanos reclamam de uma penalidade que o Raphael Claus não marcou. É lamentável que ele sequer tenha ido ao VAR, como determina o protocolo em caso de dúvida. Já vi vários árbitros marcando esse tipo de penalidade.

Porém, domingo, quando Arrascaeta sofreu pênalti, não vi os atleticanos admitirem a infração, que o árbitro também não quis marcar. Esse complexo de perseguição tem que acabar.

O Atlético é um dos gigantes do nosso futebol, pois a instituição é eterna e as pessoas que lá estão vão passar. Conseguiu um grande resultado e pode jogar pelo empate para garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Já o Flamengo, que estava com parte do time reserva, está priorizando, segundo Filipe Luís, Brasileiro e Libertadores. Será? Faturando R$ 1,6 bilhão por ano, tendo dois times excelentes, o titular e o reserva, o Flamengo teria a obrigação de lutar por todas as taças. Fosse eu o presidente, cobraria isso.

Só espero que em caso de derrota e eliminação do Atlético, que a torcida não agrida jornalistas, não deprede o estádio e que a diretoria respeite o adversário, não pondo o hino do clube para esconder uma possível festa, como fez quando perdeu a taça para o rubro-negro, na final da Copa do Brasil do ano passado. Fairplay é a palavra de ordem para Flamengo e Atlético.

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