Hulk esbraveja com Alonso no meio-campo. Allan Franco empurra o artilheiro para evitar o confronto. Jorge Sampaoli, perdido à beira do campo, assiste ao chocolate que o Fluminense dá em seu time sem o menor pudor. O Atlético é um bando em campo, sem corpo, sem alma e sem vontade.

Se gabou de ter ganhado o hexa mineiro, como se isso valesse alguma coisa, mas, quando entrou nas competições de verdade, percebeu que a banda tocava diferente. Vários jogadores contratados de forma equivocada foram mandados embora de outras equipes, já veteranos, como Bernard, Rony, Dudu, Júnior Santos. Um lateral-direito dos piores da história do clube, Natanael. Uma zaga fraca com Lyanco, que está mais para lutador de MMA do que para jogador, e Alonso, que já deu o que tinha que dar.

Para piorar, contratou Jorge Sampaoli, um técnico perdedor, que teve o apoio da torcida, com 65% de aprovação. Um cara complicado, que brigou até com seus compatriotas na Copa do Mundo de 2018, quando tomou de 4 a 0 da Croácia, e foi mandado embora, com os jogadores, entre eles Messi, comemorando. Sampaoli é aquele que pegou o bilionário Flamengo e também nada conseguiu, junto com sua comissão técnica, que tem o preparador físico que agrediu Pedro, lembram-se?

O diretor-executivo Paulo Bracks deu entrevista, após a derrota para o Flu, dizendo que do “jeito que o Atlético perdeu o jogo, sem dar um chute a gol e sem demonstrar vontade, a diretoria não vai mais admitir”. Então é preciso que os donos entrem na Cidade do Galo, deem um soco na mesa e mandem embora pelo menos uma dúzia de “ex-jogadores em atividade”.

Gente que não conhece a história sofrida do clube, que luta para se manter vivo entre os gigantes do nosso futebol. Com uma dívida gigantesca, não é fácil fazer futebol com o que ele arrecada, um quinto do que arrecada o Flamengo, por exemplo.

Quem é dono tem que por dinheiro e fazer uma gestão austera e competente. Não será com Víctor, ídolo da massa por ter pegado o pênalti de Riascos na Copa Libertadores de 2013, que o Atlético fará boas contratações. Ele é ético, educado e polido, mas não tem a experiência que o cargo exige. As contratações foram péssimas, e todos os jogadores contratados têm salários exorbitantes.

Claro que um dono não vai poder aportar R$ 500 milhões a cada temporada, mas se não for assim, é preciso buscar um investidor que tenha bala na agulha para fazer isso. No mundo árabe está cheio de gente disposta a comprar clubes. Será que não se interessariam em comprar pelo menos uma parte do Atlético?

Não adianta se iludir, pois com Flamengo e Palmeiras, sem dívidas e faturando bilhões, as competições no Brasil viraram “Campeonato Espanhol”, onde só os dois ganham taças, e, esporadicamente, um ou outro clube entra na briga. Em 2021 o Atlético os desafiou e ganhou Brasileiro e Copa do Brasil. Este ano, o Cruzeiro briga pelas duas competições, também com Palmeiras e Flamengo.

O Atlético é o pior time do returno, atrás até do lanterna Sport, não por sua colocação, mas pelo péssimo futebol apresentado. E eles jogarão na quarta-feira, na Arena do Galo. Não é possível que o time alvinegro vá dar outro vexame. Está pertinho da zona de rebaixamento, e, se bobear e entrar nela na reta final do Brasileirão, será difícil sair.

Em seguida, no dia 15 de outubro, será a vez do clássico contra o Cruzeiro, também no terreiro alvinegro. O time azul é amplamente favorito, mas, nestas situações, normalmente, as equipes se superam e acabam revertendo o quadro. É a esperança do torcedor atleticano.

A situação é muito grave, é preciso que os donos ajam com rapidez e estanquem a crise. Se houver jogador para ser desligado, que desliguem, paguem a multa e se vejam livres. O que não pode mais é ficar acumulando prejuízo financeiro, pagando salários a “come e dorme”, que não sabe o que representa a camisa alvinegra.

É hora de agir, mandar embora as laranjas podres e se reerguer. O Galo tem a chance de brigar pela taça da Sul-Americana e tentar entrar na Libertadores do ano que vem. Se isso acontecer, o ano catastrófico estará salvo. Caso contrário, o risco de rebaixamento vai rondar a Cidade do Galo até a última rodada do Brasileirão.

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Não dá mais para os donos se omitirem. É hora de agirem, identificarem o problema, separar o joio do trigo e reagir. Se tiver que mandar embora Sampaoli e companhia, que mandem. Ninguém é maior do que a instituição Clube Atlético Mineiro, que, ultimamente, virou chacota nacional.

VERGONHA é o sentimento da Massa!

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