Beatriz Bevilaqua
Beatriz Bevilaqua
Jornalista e Comunicadora de Startups. Em 2019, 2021 e 2023 foi premiada como Melhor Profissional de Imprensa do Brasil pelo "Startup Awards", maior premiação do ecossistema de startups da América Latina. Instagram @beatrizbevilaqua
MUNDO STARTUP

FoodTech aposta na alimentação sustentável a base de plantas

Hoje é comemorada o Dia da Terra, a data traz reflexão importante sobre consumo consciente e sustentabilidade

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Com o Dia da Terra se aproximando, surge uma reflexão sobre como nossas escolhas alimentares podem impactar o planeta. No Brasil, a culinária é uma tapeçaria de sabores, aromas e texturas, e é dessa diversidade que emerge uma nova tendência: o mercado plant-based. Mariana Tunis, diretora de marketing da Fazenda Futuro, destaca a riqueza dessa transição alimentar e sua importância no cenário global.


"A alimentação à base de plantas é uma celebração dos alimentos provenientes de fontes vegetais, tornando-se uma alternativa viável para substituir produtos de origem animal", diz Tunis. "Essa dieta abraça uma ampla gama de alimentos, desde os básicos até produtos derivados, como carnes vegetais e leites vegetais."

 

 


Com uma oferta crescente de produtos, o mercado global de leites vegetais, por exemplo, está projetado atingir a marca de US$51.87 bilhões até 2032, segundo um relatório da Brainy Insights. Tunis ressalta que essa mudança não apenas oferece opções mais sustentáveis, mas também redefine a relação das pessoas com a comida e o planeta.


"Construir uma nova visão sobre o consumo e a forma como as pessoas encaram a alimentação à base de plantas é uma jornada que prova que é possível desfrutar de refeições e criar memórias afetivas, sem prejudicar o planeta", enfatiza.


Para Tunis, essa mudança vai além do consumo pessoal; é uma questão de estilo de vida e consciência ambiental. Ela destaca o crescimento do flexitarianismo, um estilo de alimentação que busca reduzir o consumo de carne animal sem eliminá-lo completamente.


"O flexitarianismo adota uma abordagem não radical, permitindo a inclusão ocasional de alimentos de origem animal nas refeições", explica Tunis. "O objetivo não é substituir um alimento por outro, mas sim oferecer uma variedade de opções saborosas e nutritivas que complementam o estilo de vida de cada pessoa."


À medida que mais pessoas adotam o flexitarianismo e exploram alternativas à base de plantas, surge um movimento de conscientização sobre as escolhas alimentares. Tunis acredita que cada pequeno passo nessa jornada faz a diferença.


"A missão de transformar a maneira como o mundo come não é uma tarefa fácil, mas ao fazermos escolhas alimentares conscientes e sustentáveis, podemos moldar um futuro mais saudável e equilibrado para nós mesmos e para o ambiente ao nosso redor", conclui Tunis. "Cuidar da terra e garantir o futuro do nosso planeta começa no nosso prato."

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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