Pablo Oliveira
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Pablo Oliveira é jornalista e iniciou sua carreira como assessor de imprensa, atuando com artistas e projetos culturais. Durante a pandemia, migrou para o jornalismo de entretenimento, assinando colunas nos portais UOL e IG Gente. Atualmente, é colunista
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Polícia aponta possível influência de jogo de terror em adolescente que matou a família no RJ

Investigadores revelam que o jovem de 14 anos demonstrava desprezo pelos pais e citava personagens virtuais em mensagens à namorada

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou um dado preocupante nas investigações sobre o adolescente de 14 anos que matou o pai, a mãe e o irmão no município de Itaperuna. De acordo com os investigadores, o jovem pode ter sido influenciado por jogos de terror online. Em mensagens trocadas com a namorada, ele expressava desprezo pela própria família e chegou a chamá-los de “seres nojentos” — comportamento que os policiais relacionam ao conteúdo violento e desumanizado de certos jogos virtuais.

Personagens e comportamentos espelhados em jogos

Segundo o delegado responsável pelo caso, o adolescente fazia referência a atitudes e frases vistas em ambientes digitais perturbadores. “Há indícios de que ele passou a enxergar a família como um obstáculo, de forma muito semelhante ao que é incentivado em certos jogos de terror psicológico”, disse o delegado ao programa Domingo Espetacular, da Record.

Atenção à influência digital sobre jovens

As autoridades destacam que o caso reforça a necessidade urgente de monitoramento do acesso de crianças e adolescentes a conteúdos online. “A gente não está falando apenas de entretenimento. Certos jogos, quando consumidos sem critério, podem estimular a perda de empatia e naturalizar a violência”, alertou um dos investigadores. A polícia também avalia que a manipulação emocional por parte da namorada do adolescente pode ter agravado o cenário.

Relembre o caso

O crime aconteceu no último dia 21 de junho, em Itaperuna (RJ). O jovem, com ajuda da namorada de 15 anos, planejou e executou o assassinato dos pais e do irmão. O estopim teria sido a proibição dos pais em deixá-lo viajar para visitá-la, no Mato Grosso. Em conversas obtidas pelos investigadores, a adolescente exigia que ele “provasse que era homem”. A partir disso, os dois arquitetaram o plano com frieza: usaram luvas para evitar deixar digitais e chegaram a planejar formas de ocultar os corpos.

Os adolescentes foram apreendidos e permanecem sob custódia enquanto a investigação continua. O caso levanta questionamentos sobre a influência de jogos violentos, a vulnerabilidade emocional dos jovens e os riscos de relações abusivas em ambientes virtuais.

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