A separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe pode até já ter sido oficializada na Justiça, mas os capítulos envolvendo a partilha de bens estão longe do fim. Após três semanas de trâmites, o divórcio foi homologado em Goiás, mas agora se inicia uma das etapas mais delicadas do processo: a divisão do patrimônio estimado entre R$ 400 e R$ 450 milhões, conforme revelou o portal LeoDias.

O que está em jogo vai muito além de papéis. De um lado, está a WePink, marca de cosméticos idealizada por Virginia, que sozinha fatura mais de R$ 200 milhões ao ano. Do outro, a Talismã Digital, ligada a Zé Felipe, empresa voltada ao agenciamento artístico e produção de conteúdo. Embora cada negócio tenha sua estrutura jurídica própria, ambos foram construídos durante o casamento, e, sem contrato de separação total de bens, devem entrar na partilha.

Imóveis de luxo, jatinhos e músicas também entram na disputa de Virginia Fonseca e Zé Felipe

A fortuna do ex-casal também inclui bens materiais que impressionam. Entre os imóveis, estão duas mansões localizadas em Goiânia, avaliadas entre R$ 27 e R$ 29 milhões; uma casa em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, estimada em R$ 20 milhões; e dois apartamentos em São Paulo, que somam valores entre R$ 12 e R$ 16 milhões.

O inventário de luxo ainda inclui dois jatos particulares. Um deles foi adquirido em 2021 por mais de R$ 15 milhões. O outro, um presente de Virginia para o cantor, ultrapassa os R$ 40 milhões.

Até os direitos autorais das músicas de Zé Felipe entram na equação. Segundo a advogada Estela Nunes, apesar das canções serem criações individuais, os rendimentos gerados durante o casamento — como royalties e cachês — também devem ser divididos. Só essa parte pode adicionar cerca de R$ 20 milhões à disputa.

Holding familiar pode ser solução patrimonial

Parte do patrimônio está vinculada a holdings, o que pode facilitar a divisão, segundo explicam especialistas. Nesses casos, a partilha é feita sobre cotas ou ações das empresas, e não diretamente sobre o valor em dinheiro. A advogada ainda sugere que o ex-casal pode manter a estrutura empresarial para proteger os bens dos três filhos que tiveram juntos.

Apesar da separação já estar oficialmente sacramentada, a definição da partilha deve levar tempo. Casos como esse, de grande complexidade e envolvimento empresarial, podem se arrastar por até quatro anos, dependendo do nível de cooperação entre as partes e da necessidade de perícias detalhadas.

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