O ator Richard Chamberlain, famoso por seus papéis nas minisséries "Pássaros feridos", "Dr. Kildare" e "Shogun", morreu ontem (29/3), em Waimanalo, Havaí, de complicações após um derrame. Ele completaria amanhã (31/3) 91 anos.


"Nosso amado Richard está com os anjos agora", disse Martin Rabbett, companheiro de longa data de Chamberlain, em um comunicado. "Ele está livre e voando para aqueles entes queridos antes de nós. Quão abençoados fomos por termos conhecido uma alma tão incrível e amorosa. O amor nunca morre. E nosso amor está sob suas asas, elevando-o para sua próxima grande aventura."

"Foi o Shogun original. Foi o Jason Bourne original. Foi, para uma geração, a quintessência do galã", o homenageou nas redes sociais seu amigo e também ator David Havasi.

Com sua aparência de menino correto, e a ambição de ser levado a sério, Chamberlain teve uma carreira extraordinária. 

Além de seu trabalho em séries de televisão populares, fez musicais em teatros e também papéis clássicos, com destaque para uma interpretação de Hamlet em Birmingham, Inglaterra. 

No cinema, encarnou Aramis, de "Os Três Mosqueteiros (1973), e Allan Quatermain em "As minas do Rei Salomão" (1988). Em 1988, foi o primeiro Jason Bourne da série de TV "A identidade Bourne". 

Ganhador três vezes dos Globos de Ouro por seus papéis em "Pássaros Feridos","Dr. Kildare" e "Shogun", Chamberlain se estabeleceu no Havaí em 1990. 

Em sua biografia, publicada em 2003, Chamberlain contou que era homossexual. Seu companheiro de muitos anos foi Martin Rabbett, a quem conheceu durante a filmagem de "Allan Quartermain e a Cidade do OuroPerdida". 

O milionário clã Roitman, versão 2025: Afonso (Humberto Carrão), Celina (Malu Galli), Odete (Débora Bloch) e Heleninha (Paolla Oliveira) Fábio Rocha/Globo
Ivan está de volta na versão 2025 de 'Vale tudo', na pele do ator Renato Góes, e se apaixona por Raquel, papel de Taís Araujo Manoella Mello/Globo
Antônio Fagundes viveu Ivan, apaixonado por Raquel (Regina Duarte), na primeira versão da novela Reprodução
Carolina Dieckmann vive Leila, mãe de Bruno (Miguel Moro), no remake de 'Vale tudo'. Na primeira versão da novela, a personagem mata Odete Roitman Fábio Rocha/Globo
Em 2025, Alexandre Nero vive o empresário Marco Aurélio, cuja carreira é pautada pelo desprezo à ética Léo Rosário/Globo
Na primeira versão da novela, Reginaldo Faria interpretou o ambicioso Marco Aurélio, cuja mulher, Leila (Cassia Kis), atirou em Odete Roitman Globo/reprodução
Paolla Oliveira interpreta Heleninha Roitman, artista milionária às voltas com a depressão e a bebida, no remake de 'Vale tudo' Marcos Serra Lima/Globo
Renata Sorrah chamou a atenção como a sofrida alcoolista Heleninha na primeira versão de 'Vale tudo' Memória Globo/reprodução
Cauã Reymond interpreta o mau-caráter César, que faz qualquer coisa para subir na vida, personagem do remake de 'Vale tudo' Marcos Serra Lima/Globo
Trambiqueiro e bonitão, César quer subir na vida a qualquer custo. Carlos Alberto Riccelli viveu o personagem na novela exibida em 1988 e 1989 Globo/reprodução
Em 2025, a íntegra Raquel, papel de Taís Araujo, é negra, batalhadora e vítima das armações da filha na releitura de 'Vale tudo' Globo/divulgação
Raquel, anteriormente interpretada por Regina Duarte, é uma guia turística que quer provar que ainda vale a pena ser honesta no Brasil. Globo/divulgação
No remake de 2025, a atriz Bella Campos é Maria de Fátima, que não hesita em dar golpes na própria mãe, a quem despreza Fábio Rocha/Globo
Na primeira 'Vale tudo', a atriz Glória Pires brilhou como Maria de Fátima, garota mau-caráter decidida a tudo para ingressar no mundo dos milionários Globo/divulgação
Beatriz Segall conquistou o Brasil ao interpretar Odete Roitman na primeira versão de 'Vale tudo', exibida pela Globo em 1988 e 1989 Globo/divulgação
Débora Bloch encarna a inescrupulosa e elitista Odete Roitman, vilã à moda do século 21 que despreza o Brasil Estevam Avellar/Globo

Nascido George Richard Chamberlain em Los Angeles em 31 de março de 1934, ele estudou na Beverly Hills High e mais tarde na Pomona College, onde se formou em arte. Após dois anos no Exército, servindo na Coreia em meados dos anos 1950, Chamberlain retornou a Los Angeles, onde estudou atuação e foi ator convidado em séries de TV como "Bourbon Street", "Mr. Lucky", "Thriller", "Alfred Hitchcock Presents" e "Gunsmoke".


Além de atuar, cantar e pintar, Chamberlain defendeu causas ecológicas. Fez lobby em Sacramento, Califórnia, e Washington, D.C., para salvar o Rio Tuolumne, que nasce no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia. Seus esforços ajudaram a colocar o rio sob a proteção do Sistema Nacional de Rios Selvagens e Cênicos dos EUA.

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