'APARÊNCIA AFRICANA'

Apresentador da RedeTV é acusado de racismo em comentários sobre furto

Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV, usou termo 'aparência africana' e culpou imigrantes africanos por problemas de criminalidade na Europa

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O vice-presidente, apresentador e sócio da RedeTV Marcelo de Carvalho foi acusado de racismo nas redes sociais por causa de uma publicação feita nessa segunda-feira (14/7). O empresário relatou que o irmão de seu filho havia sido assaltado em Barcelona, na Espanha, por um sujeito de “aparência africana”. Ele também falou que imigrantes africanos estão “acabando com a Europa”.

 

Marcelo de Carvalho disse que o homem que furtou o irmão do filho mais velho era um sujeito de 'aparência africana'
Marcelo de Carvalho disse que o homem que furtou o irmão do filho mais velho era um sujeito de 'aparência africana' X / reprodução

“O irmão de meu filho mais velho acaba de ser assaltado em Barcelona. Obviamente um sujeito de aparência africana, dos milhões que a Europa deixou entrar, deu uma trombada nele, arrancou o celular e saiu correndo", escreveu. 

“Ao invés de salvar os muçulmanos africanos, vão acabar com a Europa", completou. A frase, amplamente criticada, foi apontada como exemplo de preconceito étnico e estigmatização racial.

Diante da repercussão negativa, Marcelo tentou se justificar em uma nova postagem. "É um sujeito de aparência africana. Poderia ser de aparência japonesa. Poderia ser de aparência eslava, poderia ser de aparência viking. Eita saco de gente chata", criticou. 

A pressão levou Marcelo a apagar os posts, mas ele não publicou nenhum pedido de desculpas. Durante a madrugada, o empresário retomou o assunto com uma nova postagem em tom de manifesto. Intitulada "A Verdade Incontestável sobre a Crise Migratória na Europa", a mensagem listava cinco pontos defendendo uma visão crítica da imigração africana e muçulmana no continente europeu. Entre os argumentos, citou que governos de diferentes espectros ideológicos estão impondo barreiras mais rígidas, que a maioria dos imigrantes ilegais vem de regiões específicas da África e que ONGs estariam envolvidas com o tráfico humano.

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O texto também atribuía à imigração ilegal o aumento da criminalidade, do radicalismo islâmico e da rejeição aos valores locais. Ao final, Marcelo concluiu: "Não é discriminação. É constatação dos fatos". 

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