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Garoto de 17 anos planejou ataque a faca em show do Oasis, diz polícia

Jovem pesquisou sobre facas grandes e perguntou a um amigo se a arma era adequada para matar

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No último dia 4 de julho, a banda Oasis subiu ao palco do Principality Stadium, em Cardiff, no País de Gales, para o primeiro show da turnê de reunião. Tudo correu bem, por pouco. De acordo com as autoridades de Londres, um adolescente de 17 anos planejava um ataque violento durante a apresentação.

O garoto, que não teve a identidade revelada, foi levado ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres. De acordo com a polícia, o jovem se inspirou no ataque em Southport em 2023, que deixou três meninas mortas.

Segundo a promotoria, ele teria dito a amigos que planejava um ataque no estilo de Axel Rudakubana, responsável pelo assassinato das crianças durante uma oficina de dança com tema de Taylor Swift em Southport. As vítimas tinham entre seis e nove anos, e o caso chocou o Reino Unido.

As investigações indicam que o adolescente pesquisou na internet sobre facas grandes, enviando imagens a amigos e perguntando se as armas eram adequadas. Em seu celular, foram encontrados arquivos com um manual de treinamento da Al-Qaeda e um bilhete intitulado "locais para atacar", que listava uma escola de dança próxima à sua residência, além de sua própria escola como possíveis alvos.

De acordo com a promotoria, o garoto planejava uma viagem para Cardiff no show. Ele também mencionou que tinha intenção de agir na estreia da turnê, evento que marcou a volta da banda após anos separada.

As suspeitas ganharam força após ele comentar sobre suas intenções durante uma sessão com um terapeuta, marcada por recomendação da própria família, preocupada com seu comportamento. A declaração levou o profissional a denunciar o caso às autoridades. Pouco antes, ele já havia sido denunciado por um contato no Snapchat, com quem compartilhou elogios ao massacre de Southport e imagens ofensivas envolvendo o nome do assassino.

Segundo a promotoria, não existem provas de que o adolescente tenha aderido a uma ideologia que se enquadrasse na definição legal de terrorismo. Ele foi acusado de posse de material útil para a prática de terrorismo, um dos mesmos crimes atribuídos a Rudakubana, condenado a 52 anos de prisão.

O tribunal foi informado de que o adolescente zombava das vítimas de Southport, salvava imagens do autor do massacre e demonstrava obsessão com o ataque. A promotoria afirma que, mesmo sem uma ideologia organizada, o risco apresentado era concreto e crescente.

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O caso foi encaminhado ao Tribunal da Coroa, onde o jovem será julgado em uma instância superior. A Justiça britânica ainda não definiu uma data para o próximo julgamento, mas reforçou que todos os protocolos de segurança estão sendo seguidos diante da gravidade da acusação.

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