A VOLTA DO REI

Elvis não morreu! IA traz o Rei do Rock de volta à vida em clipe

Vídeo usou fotos de Elvis Presley para recuperar os movimentos icônicos do ídolo. Clipe marca os 40 anos do sucesso da banda Nick Cave & The Bad Seeds

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A famosa frase “Elvis não morreu” está cada vez mais perto de se tornar real. O Rei do Rock, que faleceu em 1977, é estrela do clipe de “Tupelo”, graças à inteligência artificial. O vídeo que marca os 40 anos do sucesso da banda Nick Cave & The Bad Seeds foi dirigido por Andrew Dominik. Ele criou um clipe em que fotos antigas de Elvis ganham movimento por meio da tecnologia, dando nova vida ao Rei do Rock.

A canção, considerada uma das mais emblemáticas da discografia do grupo, faz referência à cidade natal de Elvis, Tupelo, no Mississippi, nos Estados Unidos, onde o Rei do Rock nasceu em 8 de janeiro de 1935. Um ano depois, a cidade foi devastada por um tornado que matou cerca de 200 pessoas, evento que inspira o tom sombrio e simbólico da música.

No clipe, a IA transforma imagens estáticas em cenas comoventes: fãs em histeria, momentos de carinho entre Elvis e sua mãe, Gladys, e a atmosfera vibrante de uma era em que o cantor dominava os palcos. O resultado é uma mescla tocante de reverência e inovação.

A grande surpresa, porém, foi a reação de Nick Cave. Notório crítico da inteligência artificial, o músico já descreveu a tecnologia como “perturbadora” e classificou letras criadas por IA como “uma zombaria grotesca do que significa ser humano”. Por isso, inicialmente, recebeu a notícia com ceticismo. “Jesus”, exclamou ao saber da origem do vídeo. Dominik teve que insistir para que o músico assistisse ao vídeo. 

Ao lado da esposa, Cave se rendeu. “Foi uma interpretação extraordinária da canção, com alma, emoção e uma originalidade genuína. As fotos de Elvis animadas pareciam trazê-lo de volta à vida. As imagens de crucificação e ressurreição no final foram chocantes e comoventes”, escreveu ele em seu blog The Red Hand Files.

Cave também refletiu sobre a própria mudança de perspectiva. “Acredito que a capacidade de mudar de ideia é a própria definição de força. É seguir a verdade para onde ela levar, com flexibilidade e humildade”, afirmou.

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Embora siga crítico ao uso indiscriminado da IA, Cave reconheceu seu potencial artístico. “Enquanto assistia àquele pequeno filme surreal do Andrew, senti minha visão sobre o uso artístico da IA suavizar. Em certa medida, mudei de ideia”, concluiu.

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