'Typhoon Family' e a onda de doramas que conquistou o Brasil
A nova série da Netflix é mais um sucesso sul-coreano; entenda os elementos que fazem essas produções asiáticas serem tão viciantes para o público
compartilhe
SIGA

A série sul-coreana “Typhoon Family” chegou ao catálogo da Netflix nesse sábado (11/10) e rapidamente encontrou seu espaço entre os títulos mais assistidos, reiterando que a onda coreana, ou Hallyu, vai muito além da música pop e tem um lugar cativo no coração dos brasileiros.
A produção conta a história de Kang Tae Pung (Lee Jun-ho), que, após a morte do pai, assume o controle da Typhoon Trading Company. Para proteger a empresa, o jovem precisa enfrentar os desafios da crise econômica do FMI de 1977.
Os dois primeiros episódios do k-drama já estão disponíveis na Netflix. O próximo, dos 16 episódios totais, chega no próximo sábado (18/10).
Os doramas
O sucesso de “Typhoon Family” não é isolado. Os doramas vêm cada vez mais conquistando o coração do público brasileiro. Essas produções apresentam histórias sobre superação, dramas familiares, romances complexos e críticas sociais em um formato fechado, geralmente com 16 a 20 episódios.
Diferentemente de muitas séries ocidentais que se estendem por inúmeras temporadas, os doramas oferecem uma jornada com começo, meio e fim bem definidos. Essa estrutura agrada a um público que busca entretenimento sem o compromisso de acompanhar uma história por anos a fio.
Leia Mais
O que explica a conexão com o público?
A força dos doramas está na sua capacidade de criar uma conexão emocional profunda com quem assiste. As tramas, mesmo quando ambientadas em uma cultura diferente, abordam dilemas humanos com os quais qualquer pessoa pode se identificar: a busca por um lugar no mundo, a importância dos laços familiares e de amizade e os desafios do primeiro amor.
Essa abordagem sensível e focada nos sentimentos dos personagens permite que o público se veja naquelas histórias. A cultura sul-coreana, com seus costumes, sua gastronomia e suas dinâmicas sociais, entra como um pano de fundo que adiciona uma camada de novidade e fascínio, mas o núcleo da narrativa permanece universal.
“Typhoon Family” é um exemplo perfeito dessa fórmula. A série usa o cenário de uma grave crise econômica para explorar como uma família lida com dificuldades financeiras, segredos e relações desgastadas.
Guia prático para entrar no universo dos doramas
Se você ainda não foi fisgado por essa onda, mas tem curiosidade, começar pode parecer uma tarefa difícil diante de tantas opções. Para ajudar, confira um guia simples e direto para você dar os primeiros passos e entender porque essas produções se tornaram um fenômeno global.
-
Comece por um gênero que você já gosta: o universo dos doramas é vasto. Existem comédias românticas, thrillers de suspense, dramas históricos, ficção científica e fantasia. Escolher um gênero com o qual você já tem afinidade torna a primeira experiência mais familiar.
-
Entenda o ritmo da narrativa: as séries sul-coreanas costumam dedicar os primeiros episódios para construir o contexto e apresentar os personagens de forma detalhada. Tenha um pouco de paciência, pois esse desenvolvimento inicial é crucial para o impacto emocional que a trama terá mais para frente.
-
Use as plataformas a seu favor: serviços de streaming como a Netflix investiram pesado em conteúdo sul-coreano. Explore as categorias dedicadas a essas produções.
-
Não tenha medo das legendas: assistir no idioma original com legendas é a melhor forma de captar a performance completa dos atores e a nuance cultural da história. A experiência se torna muito mais rica e autêntica.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
-
Explore os clássicos modernos: títulos como “Pousando no amor” e “Round 6” se tornaram portas de entrada para muitos fãs por sua alta qualidade e seu apelo global. Começar por um sucesso consolidado é uma aposta segura para entender o poder dos doramas.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata