ESTREIA

Com orquestra e banda, Marisa Monte faz show inesquecível em Belo Horizonte

Estrela consagrada da MPB escolheu a capital mineira para abrir a turnê "Phonica – Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo"

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Logo de cara, já no lançamento de seu álbum de estreia, em 1989, Marisa Monte foi alçada ao posto de estrela da MPB, no embalo de músicas como "Bem que se quis" e a releitura de "Chocolate", de Tim Maia. Com os trabalhos posteriores, ela se firmou neste lugar e hoje, passados mais de 30 anos, tem uma obra que parece fazer parte do inconsciente coletivo brasileiro. Com "Phonica", turnê que estreou em Belo Horizonte neste sábado (18/10), no Parque Ecológico da Pampulha, ela realça e redimensiona seu cancioneiro, conferindo-lhe verniz orquestral.

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Marisa sempre soube aliar sofisticação ao apelo popular. O show deste sábado foi exemplar nesse sentido, com a adesão apaixonada do público e com suas composições ganhando "novas cores", como diz André Bachur, o maestro à frente da orquestra. De violão em punho, ela entrou no palco pontualmente às 19h30, e abriu os trabalhos com "Vilarejo".

"O que você quer saber de verdade" foi a segunda música do roteiro, com a plateia cantando a plenos pulmões. Depois de saudar o público, dizendo que é sempre muito bem recebida em BH, emendou "Infinito particular". Marisa visitou o repertório dos Tribalistas, projeto que divide com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, com "Carnavalizar".

Nova música

O som da banda que a acompanha, e que dividiu o palco com a Orquestra, assumiu protagonismo. Marisa entoou "Maria de verdade". Na sequência seguiu com "Ao meu redor", esbanjando os seus recursos de cantora lírica, e com a novíssima "Sua onda", lançada há pouco mais de uma semana. Disse que queria, em meio ao repertório revisionista, apresentar alguma coisa que apontasse para o futuro.

Marisa voltou a contar com o coro da plateia com "Ainda bem", regendo de braços erguidos a multidão. "Par perfeito" e "Amor I Love you", executadas em seguida, instauraram o momento romantismo transbordante do show. Os primórdios da carreira da cantora foram lembrados com "Diariamente".

Ela, então, apresentou sua banda: Dadi (guitarra e violão), Alberto Continentino (baixo), Pupilo (bateria) e Pedrinho da Serrinha (percussão). E retomou os tempos idos com "Beija eu". Depois de "Só você", Marisa cantou o choro " De mais ninguém", remodelado pelo arranjo orquestral.

O desfile de sucessos seguiu com "Depois", "Ainda lembro" e outros tantos de seu vasto cancioneiro. Depois de a plateia gritar em uníssono "sem anistia" - e Marisa devolver um "que maravilha, viva a democracia" - veio "Segue o seco", que ganhou uma introdução com o som da orquestra se elevando.

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Ela então apresentou os naipes da orquestra e Bachur, "grande parceiro nesse projeto". Na sequência, cantou a tropicalista "Panis et circensis" e seguiu na lavra de Gilberto Gil com "Cérebro eletrônico", com uma algo surpreendente cadência fundada. A pegada dançante se manteve em "Feliz, alegre e forte", com as sonoridades da orquestra e da banda perfeitamente equacionadas.

Marisa visitou seu álbum de estreia executando o samba "O canto da sereia", que, a despeito do arranjo orquestral, manteve a ginga. "Magamalabares" manteve o pique para o show chegar ao final com o astral alto. Puxou "Velha infância" dos Tribalistas para cantar junto com a plateia, reafirmando o lugar de "diva", como o público a saudou no início da apresentação.

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