LUTO NA MÚSICA

Músicos mineiros prestam homenagens a Lô Borges

Cantores de diferentes gerações prestaram suas homenagens e se solidarizaram com amigos, familiares e fãs do fundador do Clube da Esquina

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Músicos mineiros prestam homenagens e se solidarizam com familiares de Lô Borges, que morreu nesse domingo (2/11), aos 73 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos.

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Um dos principais parceiros ao longo dos mais de 50 anos de carreira, o cantor Flávio Venturini lamentou. "Perder sua presença e a luz de suas canções será uma grande dor, mesmo com a certeza de que elas serão eternas".

O pianista Wagner Tiso destaca que o "menino prodígio" ficará para história. Tiso foi o substituto de Lô Borges no show "Esquinas e Canções", realizado em Brasília no dia 25 de outubro, sete dias depois da sua internação.

A longa relação foi recordada por Milton Nascimento em sua homenagem pela partida do amigo e um dos criadores do movimento "Clube da Esquina".

O ex-tecladista do Skank, Henrique Portugal, publicou uma versão de "O Trem Azul" com um trecho de "Um Girassol da Cor de Seu Cabelo" na legenda, duas das principais músicas da carreira de Lô Borges.

Samuel Rosa, ex-vocalista do Skank e parceiro de Lô Borges, também lamentou a morte do amigo e ídolo com quem dividiu os palcos em diversas oportunidades.

A banda Jota Quest lamentou a "partida do nosso querido mestre" e se solidarizou com familiares, amigos e fãs do cantor.

Lô Borges estava internado no hospital desde 17 de outubro devido a uma intoxicação causada por uso de remédios.


Carreira de Lô Borges

Nascido em 1952 em Belo Horizonte, Salomão Borges Filho, que ficou mais conhecido como Lô Borges, foi um dos principais compositores brasileiros e fundadores do Clube da Esquina, grupo de artistas mineiros criado nos anos 60m na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Bairro Santa Tereza, na capital mineira.

Aos 20 anos, lançou, junto a Milton Nascimento, o álbum "Clube da Esquina" com fortes influências de jazz, rock, música mineira e outros estilos. O disco é considerado um marco na música brasileira.

Teve como grandes parceiros, além de Milton, Márcio Borges, seu irmão; Beto Guedes, Fernando Brant, Toninho Horta, Wagner Tiso, Flávio Venturini, Samuel Rosa, Nando Reis, Zeca Baleiro, entre outros.

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O álbum de estreia da carreira solo do cantor, o "Lô Borges", popularmente como disco do tênis, também foi outro marco na carreira dele.

Entre seus sucessos estão "Paisagem na Janela", "O Trem Azul", "Um Girassol da Cor de Seu Cabelo", "Para Lennon e McCartney", "Aos Barões" e outros.

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