MÚSICA BRASILEIRA

Badi Assad comemora 35 anos de carreira com o álbum 'Parte de tudo isso'

Cantora e compositora reúne repertório de inéditas de 13 autores nascidos na década de 1960, assim como ela

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Para comemorar três décadas e meia de carreira, a cantora, compositora e instrumentista Badi Assad, de 58 anos, acaba de lançar o álbum de inéditas “Parte de tudo isso”. Com 10 faixas, cinco delas autorais, o novo trabalho reúne compositores da geração dos anos 1960, assim como Badi.

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Ela convidou Marcus Preto para produzir o disco. Inicialmente, pensou em gravar músicas que marcaram sua trajetória, mas o produtor recomendou um álbum de inéditas.

“O Marcus disse: 'Você é uma artista que está sempre olhando pra frente, o que é muito verdade, sempre fazendo trabalhos originais. É interessante fazer um disco com músicas inéditas, pois elas são as sementes dos próximos anos'.”

A primeira faixa veio do carioca Pedro Luís. “Na verdade, até já tinha música com ele de quando minha filha nasceu, lá em 2007. Mas Pedro escreveu uma letra para mim em 2009 que virou canção, porém nunca a gravei”, conta Badi, referindo-se à faixa “Bordadura serena”.

Otto e André Abujamra foram convidados porque há tempos ela combinava parcerias com um e outro. Já o convite a Ceumar é fruto de sua admiração pela mineira.

“Quando fiz o livro ‘Volta ao mundo em 80 artistas’, Ceumar morava na Holanda e escrevi sobre ela. Desde então, ficamos próximas”, conta Badi, que lançou “Volta ao mundo” em 2018. O nome do álbum veio da parceria das duas.

Single com Adriana

Outra autora convidada é Adriana Calcanhotto. “É uma artista incrível, viemos falando em fazer algo juntas havia tempos. Escrevi falando do projeto e ela topou. Fizemos 'Você, cadê?', que abre o álbum e virou o single lançado no mês passado.”

Além das parcerias, Badi pediu inéditas aos amigos.“O Chico César me mandou ‘Ê mulher’, o Nando Reis mandou a música incrível dele chamada ‘Imaterial’, parceria com o Zé Renato. Já o Paulinho Moska fez uma canção para eu gravar, chamei a Zélia Duncan para cantar. Por sua vez, a Zélia me entregou uma parceria dela com a Ana Costa, que ficou belíssima. E o André Abujamra também fez parceria comigo”, diz.


Badi chama o novo álbum de “trajeto dos encontros”, ressaltando que cada convidado vem de um segmento específico da música popular brasileira.

“O trabalho do André é completamente diferente do de uma Ceumar, que é totalmente diferente de um Zeca Baleiro. Mas estão todos ali. O que traz a linguagem que unifica o álbum é todos serem da geração 60”, observa.

Criação coletiva

A sonoridade foi trabalhada junto da banda. “Os arranjos nasceram dentro do estúdio, com Débora Gurgel (teclados), Fábio Sá (baixo) e Serginho Machado (bateria)”, diz.

A produção ficou a cargo de Marcus Preto em parceria com Tó Brandileone, da banda 5 a Seco. “Fizemos o disco em maio, ele traz um aglomerado de músicos excepcionais. Não cheguei a fazer clipes das faixas, mas o lyric video de ‘Você, cadê?’ está disponível no YouTube”, informa.

Canções nas redes, Badi agora vai programar a turnê. “A princípio, vou para o Rio de Janeiro no início de dezembro levando o repertório. Vou viajar na formação solo, porque não teria tempo para ensaiar com a banda”, comenta.

Chico e Milton

Ela anuncia para março de 2026 outro álbum comemorativo de seus 35 anos de carreira, reunindo músicas marcantes em sua vida.

“Serão canções que gravei e outras que nunca gravei. Todas elas releituras, como 'Joana Francesa', do Chico Buarque, e ‘Ponta de Areia’, do Milton Nascimento, músicas que me acompanham há muito tempo”, adianta.

Badi vem de família de artistas. É irmã dos violonistas Sérgio e Odair Assad, duo instrumental aclamado mundialmente que está comemorando 60 anos de carreira. É tia de Clarice Assad, musicista, compositora e cantora que assinou a trilha de “Piracema”, o balé do Grupo Corpo que estreou em agosto de 2025.


FAIXA A FAIXA

“Você, cadê?”

De Badi Assad e Adriana Calcanhotto

“Na vida do mar”


De Badi Assad e Otto. Participação de Marcos Suzano

“Ê mulher”


De Chico César

“Tororó”


De Vicente Barreto e Zeca Baleiro 

“Bordadura serena”


De Pedro Luís e Badi Assad

 

“Imaterial”


De Zé Renato e Nando Reis

“Possível manual do amor”


De Paulinho Moska. Participação de Zélia Duncan

 

“Ser humano é floresta”


De André Abujamra e Badi Assad

 

“Parte de tudo isso”


De Ceumar e Badi Assad

 

“Tristeza, nem vem”


De Ana Costa e Zélia Duncan

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