Os indicados do“Grammy Awards foram divulgados nessa sexta-feira (7/11). A cerimônia ocorrerá em 1º de fevereiro de 2026 e destaca nomes como Kendrick Lamar, com o disco "GNX", Lady Gaga, com o álbum "Mayhem", e Bad Bunny, por "Debí tirar más fotos” nas principais categorias (álbum, música e gravação do ano). O anúncio fez muitos fãs relembrarem momentos marcantes da última edição da premiação.

A 67ª edição do Grammy Awards, realizada em 2 de fevereiro de 2025, foi palco de momentos históricos e reviravoltas. A noite foi marcada pela vitória de Beyoncé na categoria Álbum do Ano por "Cowboy Carter", um feito inédito para a artista. Kendrick Lamar dominou com "Not like us", levando os prêmios de Canção e Gravação do Ano, enquanto Chappell Roan foi nomeada Artista Revelação.

Uma das maiores surpresas, no entanto, não veio de uma vitória, mas de uma performance. The Weeknd subiu ao palco do Grammy, encerrando seu boicote à premiação. O artista tinha se posicionado contra a premiação após não ser indicado com o disco “After hours” em nenhuma categoria de 2021.

Ainda assim, as polêmicas sobre as escolhas da Academia de Gravação continuaram. Artistas com grande sucesso comercial e de crítica no período de elegibilidade (agosto de 2023 a agosto de 2024) ficaram fora de categorias principais ou não levaram prêmios esperados, frustrando fãs e alimentando o debate de que o Grammy nem sempre reflete a cultura popular.

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Reconhecimentos inesperados

Por outro lado, a premiação foi elogiada por reconhecer talentos fora do circuito mainstream. Artistas do jazz, como a cantora Samara Joy, da música alternativa, como St. Vincent, e de gêneros de nicho não apenas foram indicados, como venceram em categorias importantes. Essas vitórias foram vistas como um esforço da Academia para valorizar a excelência musical para além dos números.

O processo de votação do Grammy, que passou por reformas recentes buscando mais transparência, demonstrou que a subjetividade ainda é um fator decisivo. Cada escolha da noite contou uma história sobre as tendências e as forças que moldaram a indústria musical no último ano.

No fim, o Grammy 2025 ficou marcado por um misto de redenção e controvérsia. As vitórias históricas, as performances surpreendentes e as ausências sentidas provaram que, mesmo após 67 edições, a maior noite da música continua a ser um termômetro imprevisível e um catalisador de intensos debates.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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