A sequência do clássico “O diabo veste prada” foi anunciada recentemente, e o primeiro teaser foi divulgado nessa quarta-feira (12/11). O retorno de Miranda Priestly (Meryl Streep) e Andy Sachs (Anne Hathaway) despertou grande curiosidade entre os fãs. O lançamento de “O diabo veste prada 2” está previsto para 1º de maio de 2026.

Embora a notícia tenha empolgado o público, ela também traz uma discussão sobre a quantidade de continuações que estão sendo produzidas em Hollywood. Afinal, por que tantos estúdios estão apostando em revisitar sucessos do passado?

Em muitos casos, as sequências representam longevidade e lucro bilionário para as franquias. É o que acontece, por exemplo, com o universo da Marvel e com a saga “Velozes e furiosos”. Cada novo filme, além de reforçar o anterior, impulsiona a venda de produtos licenciados, como brinquedos e roupas, a atrações em parques temáticos, criando um efeito dominó no entretenimento.

A aposta também atrai investidores e talentos. Atores e diretores de peso tendem a se envolver com mais segurança em projetos que já possuem histórico de sucesso, aumentando as chances de uma bilheteria expressiva. Tudo isso vira um ciclo a cada novo anúncio.

Outro fator importante é a nostalgia. Rever personagens queridos desperta uma sensação de familiaridade, um reencontro afetivo com histórias que marcaram o público. Os estúdios reconhecem esses sentimentos e os utilizam para se conectar com os espectadores.

No entanto, nem todas as sequências conseguem repetir o êxito do primeiro filme. Um exemplo recente é “Coringa: Delírio a Dois”, continuação de “Coringa” (2019), que acumulou críticas negativas e não alcançou o mesmo impacto do primeiro filme.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Assim, o retorno de “O diabo veste prada” é um reflexo de como o cinema atual aposta nos sucessos. Enquanto o público continuar respondendo esses reencontros com o passado, Hollywood seguirá acessando seu próprio catálogo em busca do próximo grande sucesso a ser revivido.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

compartilhe