A segunda parte do sucesso “Wicked” estreia no dia 20 de novembro nos cinemas brasileiros. O filme, estrelado por Cynthia Erivo e Ariana Grande, é uma confirmação de uma estratégia bilionária de Hollywood: transformar grandes musicais da Broadway em fenômenos de bilheteria.

O segredo por trás dessa visibilidade é a aposta em um público já consolidado. Musicais como “Wicked” passam anos em cartaz, construindo uma base de fãs em todo o mundo. Para os estúdios de cinema, isso representa um risco financeiro muito menor em comparação com roteiros totalmente originais.

Além da audiência garantida, a história, os personagens e, principalmente, as músicas já foram testados e aprovados em milhares de apresentações ao vivo. A estrutura narrativa chega praticamente pronta para a adaptação, eliminando grande parte da incerteza financeira.

A fórmula do sucesso nas bilheterias

O lançamento de um filme costuma impulsionar as vendas de ingressos para a peça teatral, gerando um ciclo. A marca passa a movimentar não apenas a indústria cinematográfica, como o turismo e a economia das cidades que abrigam os espetáculos.

Esse modelo de negócio não é novo e possui um histórico de acertos que justifica o alto investimento. Diversas adaptações provaram ser extremamente lucrativas e fortaleceram o gênero musical em Hollywood, mostrando que a magia da Broadway tem apelo universal.

Alguns dos exemplos mais conhecidos incluem:

  • “Mamma mia!” (2008): transformou as canções do grupo ABBA em um sucesso global, arrecadando US$ 694 milhões de bilheteria pelo mundo e gerando uma sequência.

  • “Os miseráveis” (2012): a versão cinematográfica do clássico musical foi aclamada pela crítica, venceu três Oscars e arrecadou mais de US$ 440 milhões mundialmente.

  • “Chicago” (2002): vencedor do Oscar de Melhor Filme e outras cinco estatuetas, o longa revitalizou o interesse por musicais no cinema e arrecadou mais de US$ 300 milhões em bilheteria.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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