FOLHAPRESS - O corpo do músico Jards Macalé é velado, na manhã desta terça-feira (18/11), na sala Sidney Muller, no Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, com a presença de amigos e familiares, como a viúva, a cineasta Rejane Zilles. Também compareceram o pintor e fotógrafo Carlos Vergara e o ator Luís Miranda.
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A cerimônia começou às 10h e segue até as 15h. Em seguida, às 16h, acontece o sepultamento, no Cemitério São João Batista, na Zona Sul da cidade.
Ao lado do caixão, sobre uma mesa, foi feito um altar com itens, como bonés e chapéus, um par de tênis All-Star vermelho e os característicos óculos do artista, um dos mais transgressores da MPB nas últimas décadas, bem como discos e um pôster.
Macalé, morto nessa segunda (17/11), aos 82 anos, estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, desde o dia 1º de novembro. Ele enfrentava complicações nos pulmões e teve uma parada cardíaca em decorrência de uma infecção generalizada e uma insuficiência renal.
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Uma das últimas aparições de Macalé nos palcos ocorreu no fim de setembro, no festival carioca Doce Maravilha. O músico levou o público, ainda tímido, à emoção, apresentando as canções de seu disco homônimo de 1972. Lançado no período mais repressivo da ditadura militar, versos como "não me calo", "já comi muito da farinha do desprezo" e "também posso chorar" soam atuais quando entoados por jovens de roupas coloridas.
