A segunda edição do Pixel, Festival de Games e Arte Digital, aconteceu no bairro São Bernardo, na região Norte de Belo Horizonte, com programação gratuita voltada ao universo digital. Produzido pela Mobox Produções, o evento reuniu experiências interativas e atrações ligadas à cultura gamer.

Quem passou pelo espaço encontrou consoles de última geração, realidade virtual, jogos de dança, futebol e áreas livres para experimentação. Um dos destaques foi o Nintendo Switch 2, lançado em junho, ainda inacessível para grande parte do público devido ao alto preço no mercado. No console, quem esteve no evento pôde jogar ‘Mario Kart World’.

Além dos grandes títulos, o evento abriu espaço para desenvolvedores independentes. Estúdios apresentaram projetos autorais, como a Icy Mountain Studios, que levou ao público o game Hellbrella para testes e interação direta com os jogadores.

A programação também incluiu artistas independentes, cosplayers, exposições tecnológicas e painéis no palco principal. Entre os painéis, Leo Lima e Izabella Caixeta, repórteres do Estado de Minas, tiveram espaço para apresentar ao público o podcast Glitch Clube e comentar os principais acontecimentos do ano no mundo dos games, como o lançamento do Switch 2, o adiamento de ‘GTA VI’ e os destaques do The Game Awards.

Para o profissional de TI Diego Myller, o Pixel cumpre um papel importante ao ampliar o acesso à cultura gamer. Segundo ele, “é um evento gratuito, então quem não teve a oportunidade de jogar um game consegue vir aproveitar”.

O público diverso chamou a atenção de Diego. “As pessoas podem aprender a ser gamers, tanto crianças quanto idosos. Para mim, isso é algo super legal”, afirmou. Ele também destacou a presença de tecnologias menos acessíveis, como a realidade virtual.

A professora Melânya Fiaux ressaltou o impacto local da iniciativa. Para ela, “é muito importante ter eventos gratuitos”, especialmente por permitir contato direto com artistas, cosplayers e desenvolvedores de jogos independentes.

Ela observou que, mesmo com espaço limitado, a organização funcionou bem. “Não cabe tanta gente, mas está bem organizado. É bom para finalizar o ano com um evento legal”, avaliou.

Segundo o produtor Túlio Alves, o Pixel faz parte de uma estratégia maior. “O Pixel é o mundo nerd”, explicou, ao detalhar a criação de diferentes núcleos temáticos dentro do ecossistema Nerdverso, que também inclui outros eventos segmentados.

De acordo com ele, a proposta é descentralizar o acesso a grandes experiências culturais. “Normalmente as pessoas vão para São Paulo para eventos como a CCXP e acabam pagando muito mais caro. A ideia é fazer eventos gratuitos para mostrar que aqui também tem evento”, afirmou.

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A iniciativa se conecta ao Nerd Experience, previsto para reunir todos esses mundos em um grande evento no segundo semestre de 2026. Até lá, a Mobox planeja realizar outras edições gratuitas, fortalecendo o circuito local de cultura digital e gamer.

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