CARDÁPIO MUSICAL

Além da música: cardápio de bar homenageia Lô Borges e Clube da Esquina

Há 10 anos, a casa se dedica a homenagear e celebrar o Clube da Esquina, inclusive por meio do cardápio, seja de comidas, seja de bebidas

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Desde que a notícia da morte do ícone da música mineira e brasileira, Lô Borges, veio à tona, todo o país se comoveu e se uniu para celebrar o legado do músico. Em Belo Horizonte, especialmente, a partida de Lô rendeu muitas e grandes homenagens — inclusive as que vêm sendo feitas no Bar e Museu Clube da Esquina.

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A casa vai receber uma programação voltada ao legado de Lô Borges nesta semana, mas é sempre bom lembrar que presta homenagens não só a Lô, mas a todos os membros do Clube da Esquina desde a sua fundação, em 2015. “O espaço foi criado para isso, para ser um lugar de memória”, explica a curadora do estabelecimento, Virginia Camara.

No cardápio

Chef Victor Italupy assina a receita do espaguete do Lô, um bolonhesa para lá de especial
Chef Victor Italupy assina a receita do espaguete do Lô, um bolonhesa para lá de especial Joana El Khouri/EM/D.A.Press

A mais recente homenagem a Lô foi lançada ontem (5/11). O “espaguete do Lô” (R$ 46,90) é um clássico espaguete à bolonhesa, feito com bacon, carne bovina moída, molho de tomates artesanal, manjericão e muito parmesão. “Fizemos uma pesquisa com os familiares e descobrimos que o Lô adorava espaguete à bolonhesa com muito parmesão”, conta Virginia.

Aliás, o prato se torna ainda mais simbólico por ser um clássico do bairro em que nasceu o Clube da Esquina e onde Lô morava: Santa Tereza, na Região Leste de BH. O mais famoso da região — aliás, o mais famoso de BH — era o espaguete à bolonhesa do Bar do Bolão, que encerrou as operações no último dia 26/10.

Quem está na missão de fazer esse prato para lá de especial é o chef Victor Italupy. Ele está à frente da casa há quatro meses e tem a missão, justamente, de dar ainda mais destaque à cozinha do estabelecimento. “É uma baita responsabilidade, mas estou muito feliz”, conta o chef, que tem passagens por outras casas importantes de BH, como a Casa Floresta, do chef Felipe Rameh.

Virginia conta também que essa não será a primeira vez que o Bar e Museu Clube da Esquina vai homenagear um dos músicos por meio de uma comida. “Fernando Brant adorava bolinho de feijão, tinha um bolinho à la Brant, que era um bolinho de feijoada.”

Drinque dos Borges

Batidinha dos Borges é uma versão da caipirinha tradicional na família Borges
Batidinha dos Borges é uma versão da caipirinha tradicional na família Borges Bar e Museu Clube da Esquina/Divulgação

A carta de drinques é ainda mais ligada ao Clube da Esquina e a seus membros. A “batidinha dos Borges” (R$ 11) é um exemplo disso e foi também fruto de uma investigação e pesquisa de Virginia. “Quando Márcio Borges escrevia músicas com Bituca, falava que fazer uma música era igual a parir uma filha — era todo um processo —, e, quando esse processo era finalizado, em vez de celebrar com um belo charuto cubano, fazia do jeito mineiro de ser, com a caipirinha tradicional da família dele.” Esse drinque nada mais é que uma limonada suíça batida com cachaça.

Música e coquetelaria

Drinque Trem Azul é um dos itens que homenageia Lô Borges
Drinque Trem Azul é um dos itens que homenageia Lô Borges Fernando Alves/Divulgação

A carta de drinques é dividida entre clássicos e autorais. Nessas duas partes do menu, as bebidas ganham nomes de canções de músicos do Clube da Esquina, inclusive de Lô Borges. O Trem Azul, criado em parceria com a destilaria Lamas, é composto por gim, água tônica, xarope de maçã verde e hortelã. O líquido e a espuma de gengibre que vão por cima dele são azuis, fazendo alusão à música “O Trem Azul”, lançada em 1972.

O “Amor de Índio” (R$ 39,90), que carrega o nome da canção de Beto Guedes lançada em 1978, é um dos grandes sucessos da casa, conforme explica Virginia. Ele leva morango, suco de limão, vodca e espuma de tangerina.

Dentre os clássicos, as referências continuam. O negroni de lá, por exemplo, é denominado “Criaturas da Noite”, em homenagem à canção de 1991 de Flávio Venturini. A gim tônica ganha sabores distintos na casa (a partir de R$ 33,90) e leva o nome de “Pietá”, celebrando o álbum de mesmo nome de Milton Nascimento (lançado em 2002).

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Travessia, outro álbum de Milton, lançado em 1967, também dá nome a outro drinque da casa, a tradicional caipivodca. A versão com cachaça, a clássica caipirinha, é denominada “Via Láctea”, que pode ser uma alusão ao álbum de Lô Borges, A Via-Láctea, de 1979.

Serviço

Bar e Museu Clube da Esquina 

Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza

(31) 99688-0558

De terça a sexta, das 18h à 00h

Sábado, das 12h à 00h

Domingo, das 12h as 18h

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