Haddad vê como "ótimo" sinal de Trump a Lula e confirma reunião com Bessent
Para reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, ministro destacou a possibilidade de abordar a aplicação da Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes
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Siga noO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou, nessa sexta-feira (1º/8), que deve se reunir na próxima semana com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. Além disso, o ministro classificou como "ótimo" o aceno de Donald Trump, que disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ligar para ele quando quisesse.
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Segundo Haddad, as equipes dos dois países já iniciaram os contatos para alinhar os termos do encontro. “Finalmente nós vamos ter uma reunião mais longa e mais focada na decisão, até aqui unilateral dos Estado Unidos, em relação ao Brasil”, disse a jornalistas.
“A recíproca eu tenho certeza que é verdadeira, também. O presidente Lula estaria disposto a receber um telefonema dele quando ele quisesse também. E, conforme eu já disse anteriormente, é muito importante a gente preparar esse encontro, preparar essa conversa", disse Haddad sobre o telefonema.
Para Haddad, a conversa com Bessent pode ajudar a preparar o diálogo entre Lula e Trump. Entre os temas que poderão ser discutidos na reunião, ele destacou a possibilidade de tratar da aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre outras atribuições, está sob a alçada do secretário do Tesouro a lei que regula questões relacionadas a contas correntes de autoridades. Por isso, vale a pena termos uma conversa prévia com Bessent, para esclarecermos, sobretudo, como funciona o sistema judiciário brasileiro”, explicou.
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As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros devem entrar em vigor na próxima quarta-feira (6). Ao ser questionado se a medida poderia levar o Brasil a suspender negociações com os Estados Unidos, o ministro afirmou que “não há essa vinculação”. “O fato de a medida passar a vigorar, não vai fazer com que o Brasil saia da mesa de negociação”, destacou.