Mercado

Banco Central rejeita compra do Master pelo BRB

BRB pretendia adquirir 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Banco Master S.A. ("Banco Master)

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O Banco Central rejeitou, na noite desta quarta-feira (3/9), a operação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), administrado pelo governo do Distrito Federal. 

O BC notificou as partes após o fechamento do mercado financeiro. A autoridade monetária tinha um ano para decidir sobre a compra, mas decidiu se antecipar. 

A diretoria do BC seguiu o voto do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, contrário à transação.

No meio político, essa posição já era esperada e por conta disso teve início nos últimos dias uma articulação de políticos do centrão na Câmara dos Deputados com a ameaça de votação de regime de urgência na tramitação de um projeto que permitiria ao Congresso derrubar a cúpula do Banco Central.

O BRB anunciou a aquisição de 58% do capital total do Banco Master, incluindo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, em março deste ano. A iniciativa visava integrar o Banco Master ao Conglomerado Prudencial do BRB, ampliando a presença no mercado e diversificando os serviços. O BRB, que evoluiu de um banco regional para uma instituição de alcance nacional, tem atualmente 8,9 milhões de clientes e ativos avaliados em R$ 61 bilhões.

Impacto no mercado 

A operação também previa a continuidade do funcionamento separado das instituições, mas com compartilhamento de governança, expertise e sinergias estratégicas. O Will Bank, banco digital do Grupo Master, seria incorporado ao conglomerado, fortalecendo a inclusão financeira e ampliando o alcance digital do BRB.

Para viabilizar a aquisição, o preço a ser pago pelo BRB seria equivalente a 75% do patrimônio líquido consolidado do Banco Master, ajustado por avaliações contábeis e jurídicas conduzidas pela Price Waterhouse Coopers (PwC). O pagamento seria realizado em três parcelas: 50% à vista, até 50% retido em conta escrow como garantia de obrigações de indenização e o saldo final após dois anos do fechamento do acordo.

Resposta do BRB

Em comunicado publicado nesta noite, o BRB afirma aos acionistas e ao mercado em geral que solicitou acesso à íntegra da decisão do Banco Central, com o objetivo de avaliar os fundamentos e examinar as alternativas cabíveis.

Ao mercado, o BRB afirmou: “O BRB reitera seu posicionamento de que a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor para o BRB, seus clientes, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional e manterá seus acionistas e o mercado informados sobre eventuais desdobramentos relevantes, nos termos da legislação e da regulamentação aplicáveis”.

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O BRB também reiterou posicionamento de que a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor para o BRB, seus clientes, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional e manterá seus acionistas e o mercado informados sobre eventuais desdobramentos relevantes, nos termos da legislação e da regulamentação aplicáveis.

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