Investidores pisam no freio com megabairros planejados
Alta de custos e entraves urbanísticos esfriam a euforia por projetos de megabairros planejados
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Depois da euforia na pandemia com os megabairros planejados, incorporadoras e fundos de investimento voltaram a agir com cautela. O modelo, que prometia retorno seguro, esbarra agora em custos crescentes, exigências ambientais e longos prazos de maturação.
Projetos como o da MRV em São José dos Campos, de R$ 1 bilhão (foto acima), mostram o tamanho do desafio: licenças demoradas, contrapartidas caras e risco de isolamento urbano. No mercado, a leitura é que o ciclo dos megabairros entrou em fase de freio e revisão.
Para reduzir riscos, empresas da área de infraestrutura têm reforçado as equipes jurídicas. O esforço é para evitar embargos, multas e suspensões de alvarás aplicadas por prefeituras e órgãos ambientais.