A tensão entre bancos e empresas de apostas saiu dos bastidores. A declaração do presidente da Febraban, Isaac Sidney, de que o sistema financeiro está “preocupado” com o impacto das bets no endividamento das famílias irritou as casas de apostas.

No setor, a fala foi lida como tentativa de “transferir responsabilidades” pelo endividamento da população. Agora as bets, reunidas no Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, atacam o crédito rotativo oferecido pelos bancos, que chega a juros de 450% ao ano.

As operadoras de apostas acusam o sistema financeiro de “hipocrisia e de buscar preservar privilégios em meio à expansão das apostas”.

O atrito vem desde a discussão da Medida Provisória alternativa ao IOF. Antes da votação, os bancos defenderam isenções para títulos de investimentos, enquanto as bets tentavam escapar de nova taxação.

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