Dólar abre em queda e Ibovespa sobe no último pregão de 2025
Última sessão de 2025 é marcada pela liquidez reduzida nos mercados internacionais por conta das festas de fim de ano
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em queda nesta terça-feira (30), último pregão do ano, em sessão marcada pela liquidez reduzida nos mercados internacionais por conta das festas de fim de ano. Às 9h11, a moeda dos Estados Unidos operava em queda de 0,6%, a R$ 5,54.
Já o Ibovespa abriu em alta, operando acima dos 161 mil pontos com apoio das blue chips Vale e Itaú Unibanco e a caminho do melhor desempenho anual desde 2016. Às 10h10, o índice de referência do mercado acionário brasileiro avançava 0,77%, a 161.730,98 pontos.
Os agentes avaliam os dados do mercado de trabalho doméstico enquanto aguardam a publicação da ata da última reunião de política monetária de dezembro do Federal Reserve, às 16h.
A taxa de desemprego do Brasil caiu a 5,2% no trimestre até novembro, após marcar 5,6% nos três meses encerrados em agosto, que servem de base de comparação, apontam dados divulgados nesta terça (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado renova a mínima da série histórica iniciada em 2012. Até então, a menor taxa havia sido de 5,4% até outubro deste ano.
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Déficit
Nesta segunda (29), o Tesouro Nacional informou que o governo central registrou um déficit primário de R$ 20,172 bilhões em novembro. Economistas projetavam um rombo menor, de R$ 13,5 bilhões, segundo pesquisa da Reuters.
Após a divulgação do relatório, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o resultado primário deste ano deve ficar "mais próximo do centro da meta do que do piso".
Também na segunda, a pesquisa Focus mostrou que analistas consultados pelo Banco Central voltaram a reduzir marginalmente suas expectativas para a inflação neste ano e no próximo.
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Os economistas reduziram a estimativa para o IPCA em 2025 a 4,32%, de 4,33% estimados há uma semana, no que foi o sétimo corte consecutivo da projeção. Para 2026, a expectativa teve a sexta queda consecutiva, para uma mediana de 4,05%, de 4,06% na semana anterior.