O mercado de carros brasileiro deu uma respirada em janeiro. Depois de anos difíceis, as vendas finalmente mostraram sinais positivos. Foram mais de 171 mil veículos vendidos, um aumento de 6% comparado a dezembro.
Parece pouco, mas para a indústria é uma vitória importante. Janeiro costuma ser um mês fraco para vendas. Ver crescimento nessa época do ano é sinal de que as coisas podem melhorar mesmo.
Por que as montadoras estão otimistas?
Os números de produção animaram todo mundo. Houve aumento de 15% na fabricação de carros comparado ao mesmo período do ano passado. É um salto bem expressivo que mostra confiança da indústria.
As exportações também bombaram. Cresceram mais de 50% em quantidade de carros vendidos para outros países. A Argentina foi o grande destaque, comprando três vezes mais carros brasileiros que antes.
O que mudou na estratégia das montadoras?
A Anfavea está focando numa briga importante: quer aumentar o imposto de carros importados. A ideia é proteger a produção nacional, especialmente contra os carros chineses que chegam com preços baixos.
Eles querem que a alíquota suba para 35% antes de dezembro de 2026. É uma forma de dar tempo para as fábricas brasileiras se adaptarem e competirem melhor.
O que o povo está planejando comprar?
Uma pesquisa do Webmotors revelou dados interessantes. Mais de dois terços das pessoas querem comprar carro em 2025. E 37% pretendem fazer isso ainda no primeiro semestre.
Os SUVs continuam sendo os queridinhos. Quase 4 em cada 10 pessoas preferem esse tipo de carro. Já os carros elétricos ainda não emplacaram: apenas 2% consideram comprar um.
Por que os carros elétricos não decolam?
O preço ainda é o grande vilão. Carros elétricos custam muito mais que os tradicionais. Além disso, muita gente ainda tem medo de ficar sem bateria no meio do caminho.
A infraestrutura de recarga também não ajuda. Fora das grandes cidades, é difícil encontrar pontos para carregar. Esse combo de problemas mantém os elétricos como nicho de mercado.
Como está a situação dos combustíveis?

A questão dos preços da gasolina continua complicada. O Brasil produz petróleo suficiente, mas a Petrobras ainda controla quase tudo. Isso gera pouca concorrência e preços altos.
Especialistas reclamam da falta de transparência. Ninguém entende direito como os preços são definidos. Essa confusão prejudica tanto consumidores quanto o próprio mercado.
E as motos, como estão se saindo?
As motos seguem sendo alternativa popular para quem quer economizar. Com combustível caro e trânsito complicado, muita gente prefere duas rodas. Modelos econômicos como Honda CG e Yamaha Factor continuam vendendo bem.
O crescimento das motos elétricas também chama atenção. Para delivery e uso urbano, estão se tornando opção interessante. Marcas como Voltz e Shineray apostam nesse nicho em expansão.