Um estudo recente da Universidade de York lançou luz sobre a relação entre o uso de redes sociais e a autoimagem feminina. A pesquisa envolveu 66 estudantes universitárias e revelou que a redução do uso de plataformas como Facebook, Twitter e TikTok pode melhorar significativamente a autoestima e a percepção corporal das mulheres. Os resultados foram publicados na revista “Body Image“.
As participantes foram divididas em dois grupos: um se absteve de usar redes sociais por uma semana, enquanto o outro continuou com seu uso habitual. Os achados indicaram que aquelas que se afastaram das redes relataram uma visão mais positiva de si mesmas, sugerindo que a ausência de comparações constantes pode beneficiar a saúde mental.
Como o afastamento das redes sociais afeta a autoestima?
As redes sociais frequentemente promovem comparações com padrões de beleza idealizados. Ao se distanciar dessas plataformas, as mulheres relataram menos pressão para se comparar com outras pessoas. Essa redução na exposição a imagens idealizadas levou a um aumento no bem-estar emocional e a uma relação mais saudável com o próprio corpo.
Impactos do uso reduzido de redes sociais no cotidiano
Além de diminuir a pressão estética, o tempo livre das redes sociais foi utilizado para atividades mais construtivas. As participantes relataram dedicar mais tempo a interações presenciais, atividades físicas e descanso, o que contribuiu para uma melhora na saúde mental e no senso de comunidade.
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Qual o papel das redes sociais na saúde mental?
Os resultados do estudo sugerem que as plataformas de mídia social poderiam reconsiderar suas práticas para promover o bem-estar dos usuários. Incentivar pausas no uso ou oferecer conteúdo que não seja centrado na imagem corporal pode ajudar a aliviar a pressão estética, especialmente entre os jovens.
Essas descobertas destacam a importância de refletir sobre o uso das redes sociais e seu impacto na percepção pessoal. O estudo sugere que mudanças no uso dessas plataformas podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos usuários, promovendo uma abordagem mais equilibrada e saudável.