Você já percebeu que os carros novos estão chegando sem aqueles faróis de neblina que ficam embaixo? Não é economia da montadora nem esquecimento do designer. É uma mudança pensada que está acontecendo em marcas como Toyota, Ford, Hyundai e Chevrolet. E tem lógica por trás disso tudo.
O que parecia ser um item obrigatório em qualquer carro está sumindo das ruas. Mas calma, não é que os carros ficaram piores. Na verdade, eles evoluíram tanto que esses faróis extras viraram meio desnecessários. É como quando o CD player sumiu dos carros porque todo mundo já usava Bluetooth.
Por que esses faróis eram importantes antes?
Os faróis de neblina nasceram numa época em que a tecnologia de iluminação era bem básica. Os faróis normais eram amarelados e fracos. Quando tinha neblina, chuva forte ou fumaça, a visibilidade ficava péssima. Aí entravam os faróis auxiliares para salvar o dia.
Eles foram projetados para iluminar mais baixo e mais largo que os faróis principais. A ideia era que a luz ficasse embaixo da neblina, dando uma visão melhor da pista. Funcionava, mas sempre foi uma solução meio improvisada. Era como usar óculos por cima de óculos – resolvia, mas não era o ideal.
O que mudou com a tecnologia LED?
A chegada dos LEDs mudou completamente o jogo. Esses faróis novos são muito mais potentes e precisos que os antigos. Conseguem iluminar distâncias maiores e com cores mais próximas da luz natural. É como comparar uma lanterna de pilha com o flash do seu celular.
Os LEDs também permitem controles mais inteligentes. Muitos carros já vêm com sistemas que ajustam automaticamente a intensidade e direção da luz. Se tem um carro vindo na direção contrária, o sistema baixa a luz para não ofuscar. Se está numa curva, direciona o facho para onde você vai virar. É quase mágica.
Quais vantagens isso traz para quem dirige?
A primeira vantagem é óbvia: menos peças para quebrar ou queimar. Faróis de neblina sempre foram meio frágeis. Ficavam ali embaixo, levando pedrada, tomando chuva e acumulando sujeira. Sem eles, é uma preocupação a menos.
A segunda vantagem é a economia. Menos componentes significa menos custo de produção, e parte dessa economia chega até o consumidor. Além disso, os LEDs gastam muito menos energia que as lâmpadas antigas. Isso é especialmente importante nos carros elétricos, onde cada watt economizado significa mais quilômetros de autonomia.
Como fica a segurança sem esses faróis?
Essa é a pergunta que não quer calar. A resposta é simples: a segurança melhorou. Os novos sistemas de iluminação são tão eficientes que dispensam os auxiliares. É como trocar um celular antigo por um smartphone – você não sente falta das funções antigas porque as novas são melhores.
Muitos carros modernos têm recursos que os faróis de neblina nunca tiveram. Sensor de chuva que acende os faróis automaticamente, sistemas que identificam pedestres e animais na pista, e até iluminação que “desenha” o contorno da estrada. É tecnologia que nossos pais nem sonhavam que existiria.
Isso vai acontecer com todos os carros?

A tendência é que sim. As montadoras estão sempre buscando maneiras de simplificar a produção e reduzir custos. Se um componente não é mais necessário, ele sai de linha. É a evolução natural da indústria.
Claro que alguns carros ainda vão ter faróis de neblina por um tempo. Especialmente os modelos mais robustos, voltados para uso off-road, onde toda luz extra pode fazer diferença. Mas para o uso urbano comum, eles realmente viraram coisa do passado.
Vale a pena sentir saudade?
Honestamente, não. É como sentir falta do DVD player no carro quando você tem Netflix no celular. A tecnologia evoluiu e trouxe soluções melhores. Os carros ficaram mais simples de usar, mais eficientes e, no final das contas, mais seguros.
Se você ainda tem um carro com faróis de neblina, pode usar sem medo. Mas na hora de trocar de carro, não se preocupe se o modelo novo não tiver. A iluminação moderna é tão boa que você nem vai sentir falta. É mais uma daquelas mudanças que a gente só percebe quando para para pensar.