Bagagem de Risco está bombando na Netflix. Todo mundo está falando do filme com Taron Egerton e Jason Bateman. Mas será que é tudo isso mesmo ou é só mais um thriller esquecível?
O filme chegou com força no catálogo. Jaume Collet-Serra dirigiu, e o cara sabe fazer suspense. Já provou isso em A Órfã e outros filmes. Egerton está longe dos musicais e voltou para a ação. Bateman saiu da comédia para fazer o vilão.
A história se passa na véspera de Natal. Um agente de segurança do aeroporto vira refém de um chantagista. Simples assim. Mas é na execução que a coisa fica interessante.
Qual é a trama que está prendendo todo mundo?
Ethan Kopek trabalha na segurança do aeroporto. É um cara comum, fazendo seu trabalho normal. Até que aparece um passageiro misterioso que vira sua vida de cabeça para baixo.
O chantagista quer que Ethan deixe uma bagagem suspeita passar. Se ele não fizer isso, algo terrível vai acontecer com sua namorada grávida. É chantagem pura, mas funciona.
A tensão cresce conforme o tempo passa. Ethan precisa agir rápido. Tem que enganar o cara e salvar o voo ao mesmo tempo. Centenas de vidas estão em risco.
O legal é que não é só ação. O filme mexe com dilemas morais. Até onde você iria para proteger quem ama? É uma pergunta que fica na cabeça.
Isso aconteceu de verdade?
Não. Bagagem de Risco é pura ficção. T.J. Fixman criou a história do zero. Mas é tão bem feita que parece real.
O roteirista pesquisou muito sobre segurança aeroportuária. Quis que tudo soasse autêntico. E conseguiu. Você assiste e acredita que pode acontecer.
Collet-Serra ajudou muito nisso. O cara tem talento para fazer o impossível parecer possível. Cada cena é construída para você sentir que está lá.
Por que está fazendo tanto sucesso na plataforma?
Primeiro, o timing. Todo mundo quer escapar da realidade. Um thriller bem feito é perfeito para isso. Você esquece os problemas por duas horas.
Taron Egerton mostra que sabe fazer mais que musicais. Aqui ele é vulnerável, mas corajoso. Jason Bateman surpreende como vilão. Longe da comédia, ele intimida de verdade.
A direção mantém o ritmo. Não tem momento chato. Cada cena empurra a história para frente. É o tipo de filme que você não consegue pausar.
E tem o fator Netflix. A plataforma sabe divulgar seus lançamentos. Aparece na tela de todo mundo. Vira assunto nas redes sociais.
Vale a pena o seu tempo?
Depende do que você procura. Se quer um filme inteligente, com reviravoltas que fazem sentido, pode ir fundo. Bagagem de Risco entrega isso.
Não é revolucionário. Não vai mudar o cinema. Mas é entretenimento de qualidade. O tipo de filme que você recomenda para os amigos.
As atuações convencem. A história prende. A direção funciona. É tudo que você pede de um thriller moderno.
Egerton e Bateman funcionam juntos?
Essa dupla é uma surpresa. Egerton conhecido pelos musicais. Bateman famoso pelas comédias. Juntos, criam uma química interessante.
Egerton carrega o filme nas costas. Está em quase todas as cenas. Mostra desespero sem exagerar. Você torce por ele do começo ao fim.
Bateman é o vilão que você odeia. Mas entende também. Não é maldade gratuita. Tem motivação. Isso torna tudo mais real.
Sofia Carson como namogrinha funciona bem. Não é só a donzela em perigo. Tem personalidade própria.
Onde Collet-Serra acertou?
O diretor entende de suspense. Sabe quando acelerar e quando dar uma respirada. Bagagem de Risco tem ritmo certinho.
A fotografia ajuda muito. Aeroportos são lugares frios. O filme usa isso a favor. Cria atmosfera de tensão constante.
As cenas de ação são bem coreografadas. Nada de exagero. Tudo dentro do possível. Isso mantém a credibilidade.
E o mais importante: ele deixa os atores brilharem. Não é filme de efeitos. É sobre pessoas em situações extremas.
Será que vira fenômeno ou é só hype passageiro?
Bagagem de Risco tem potencial para ficar na memória. Não vai ganhar Oscar, mas pode virar clássico de Netflix.
É o tipo de filme que funciona para maratonar. Você assiste, gosta, e indica para outros. Cria aquele boca a boca que a plataforma adora.
O sucesso vai depender da longevidade. Se as pessoas continuarem falando daqui a um mês, aí sim virou fenômeno. Se esquecerem na semana que vem, foi só hype mesmo.
Por enquanto, está cumprindo seu papel. Entreter sem insultar a inteligência. Já é mais que muitos filmes conseguem hoje em dia.