Nicole Kidman, aos 57 anos, continua a surpreender o público com suas escolhas ousadas no cinema. Em 2025, ela protagoniza o filme Babygirl, que estreou em 9 de janeiro. Neste drama, Kidman interpreta Romy, uma CEO de uma empresa de tecnologia que se envolve em um relacionamento controverso com um estagiário trinta anos mais jovem, interpretado por Harris Dickinson. A trama explora temas de submissão e poder, revelando o desejo de Romy de ser submissa em sua vida pessoal.
O filme, dirigido pela cineasta holandesa Halina Reijn, se destaca por abordar a sexualidade feminina sob uma perspectiva feminina, diferenciando-se de outras obras que tradicionalmente são vistas sob o olhar masculino. Babygirl promete provocar reações diversas, desde a vergonha alheia até a empolgação, enquanto desafia as normas convencionais sobre o prazer feminino.
O impacto de filmes com temáticas ousadas
Filmes que exploram a sexualidade feminina de maneira não convencional têm uma longa tradição no cinema. Obras como A Bela da Tarde (1967) e A Professora de Piano (2001) são exemplos de narrativas que desafiam o público a reconsiderar suas percepções sobre desejo e poder. No entanto, Babygirl se diferencia por ser dirigido por uma mulher, o que traz uma nova dimensão à representação da submissão e do empoderamento feminino.
Halina Reijn, conhecida por explorar dinâmicas de poder em suas obras anteriores, como De Leerling e Instinto, continua essa investigação em Babygirl. A relação entre Romy e o estagiário não é apenas sobre submissão, mas também sobre a liberdade de escolha da protagonista, que se sente empoderada para explorar seus desejos mais profundos.
Como Nicole Kidman enfrenta novos desafios?
Nicole Kidman é conhecida por sua disposição em assumir papéis desafiadores e por sua capacidade de se reinventar. Em Babygirl, ela se entrega completamente ao papel de Romy, uma mulher complexa e multifacetada. Essa escolha reflete a carreira de Kidman, marcada por performances que exploram temas de vulnerabilidade e poder.
Além de Babygirl, Kidman participou de diversos projetos em 2024, incluindo a comédia Tudo em Família e as séries Expatriadas, Operação Lioness e O Casal Perfeito. Sua versatilidade e coragem em explorar novos territórios artísticos são evidentes, mostrando que ela não tem medo de sair de sua zona de conforto.
Qual é o legado de Nicole Kidman no cinema?
Com uma carreira que abrange décadas, Nicole Kidman continua a ser uma força no cinema, tanto como atriz quanto como produtora. Sua empresa, Blossom Films, permite que ela controle sua trajetória artística, escolhendo projetos que desafiam normas e expectativas. Em Babygirl, Kidman demonstra mais uma vez sua habilidade de capturar emoções complexas sem palavras, apenas com sua presença e expressões sutis.
O impacto de Kidman no cinema é inegável, e sua disposição para enfrentar papéis desafiadores continua a inspirar novas gerações de atores e cineastas. Babygirl é mais um exemplo de como ela continua a redefinir o que significa ser uma atriz em Hollywood, explorando temas de poder, desejo e liberdade com autenticidade e coragem.