Quando a gente pensa em carro caro, logo vem Ferrari e Lamborghini na cabeça, né? Mas prepare-se para uma surpresa: nenhuma dessas marcas aparece no topo da lista dos carros mais caros do planeta. É isso mesmo que você leu. Os carros que realmente custam uma fortuna vão muito além do que imaginamos.
Estamos falando de veículos que são praticamente obras de arte sobre rodas. Carros feitos sob encomenda, com apenas uma unidade produzida, e que custam mais que várias mansões juntas. Alguns chegam a valer R$ 172 milhões. Não é erro de digitação, não.
Por que esses carros são tão caros assim?

A resposta é simples: exclusividade. Esses carros não são feitos em série. São projetos únicos, criados para um cliente específico, com materiais caríssimos e tecnologia de ponta. É como ter um carro totalmente personalizado, onde cada detalhe foi pensado especialmente para você.
A Rolls-Royce e a Bugatti dominam esse mercado. Elas não estão interessadas em vender milhares de unidades. O negócio delas é criar máquinas únicas que ninguém mais no mundo vai ter igual. É tipo alta costura, mas na versão automotiva.
Qual é o carro mais caro do mundo hoje?
O campeão atual é o Rolls-Royce La Rose Noire Droptail, que custa cerca de US$ 30 milhões. Convertendo para reais, estamos falando de mais de R$ 172 milhões. É um conversível que foi inspirado na rosa Black Baccara, uma flor francesa que a mãe do cliente adorava.
O carro tem motor V12 biturbo de 601 cv e foi construído com chassi de aço, alumínio e fibra de carbono. Acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge 250 km/h. Mas convenhamos, quem compra um carro desses não está preocupado com velocidade.
Quais outros carros fazem parte dessa lista bizarra?
O Rolls-Royce Boat Tail vem logo atrás, custando US$ 28 milhões. Como o nome sugere, foi inspirado em iates. Tem até compartimento personalizado com taças, talheres e guarda-sol embutidos. Apenas três unidades foram feitas, cada uma totalmente diferente da outra.
A Bugatti também marca presença com o La Voiture Noire, vendido por US$ 18,7 milhões. É uma homenagem ao clássico Type 57 SC Atlantic dos anos 1930, mas com motor W16 de 1.500 cv. Dizem que Cristiano Ronaldo tem um. Só existe uma unidade no mundo.
Como é ter um carro desses?

Primeiro, você precisa ser convidado para comprar. Não é chegar na concessionária e pedir para ver. As marcas escolhem os clientes, não o contrário. E o processo de criação pode levar anos. O Rolls-Royce Sweptail, por exemplo, demorou quatro anos para ficar pronto.
Depois, você tem que ter paciência. Cada detalhe é feito à mão por artesãos especializados. É um trabalho de ourives, onde cada componente é único. O acabamento interno usa materiais como madeira maciça, couro especial e até detalhes banhados a ouro.
Qual é a diferença para uma Ferrari comum?
A diferença não está só no preço. Uma Ferrari é um supercarro feito para performance. Já esses carros ultra exclusivos são feitos para impressionar. Claro que eles são potentes, mas o foco é no luxo e na exclusividade.
Enquanto uma Ferrari pode ter centenas ou milhares de unidades produzidas, esses carros têm produção de uma, duas ou no máximo dez unidades. É literalmente impossível ver outro igual na rua. É como ter uma peça de museu que você pode dirigir.
Vale a pena gastar essa fortuna?
Para quem tem esse dinheiro sobrando, aparentemente vale. Esses carros são investimentos que geralmente se valorizam com o tempo. Além disso, representam status máximo. É um jeito de mostrar para o mundo que você chegou no topo da pirâmide financeira.
Mas vamos ser honestos: com R$ 172 milhões dá para comprar muita coisa. Várias casas, empresas, ou até investir e viver de renda para sempre. Mas para alguns milionários, ter o carro mais caro do mundo é questão de prestígio, não de necessidade.