A Renault está pronta para dar uma cartada importante no mercado brasileiro. O Boreal, seu novo SUV médio, será apresentado oficialmente em São Paulo no dia 10 de julho de 2025. Essa não é só mais uma novidade da marca francesa, é uma aposta para competir de igual para igual com gigantes como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross.
O Boreal vai sair direto da fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, usando a mesma plataforma RGMP do Kardian. O interessante é que o Brasil vai ser o primeiro país do mundo a conhecer esse modelo, o que mostra como nosso mercado é importante para a Renault. Depois de ser lançado aqui, o SUV vai rodar em mais de 70 países ao redor do mundo.
Como vai ser o visual do Renault Boreal?
O design do Boreal promete chamar atenção nas ruas. O SUV vai vir com faróis full LED e lanternas traseiras bem modernas, com aquele formato horizontal que está em alta nos carros atuais. A grade frontal segue o padrão tradicional da Renault, mas ganha detalhes mais refinados para competir no segmento premium.
Entre os destaques visuais estão o teto solar panorâmico e as barras no teto, que dão aquele ar de aventura que todo mundo gosta em um SUV. As rodas de liga leve têm design exclusivo e prometem dar uma presença marcante ao Boreal. O conjunto todo foi pensado para atrair quem quer um carro bonito e moderno.
Qual motor vai equipar o Renault Boreal?
Debaixo do capô, o Boreal vai trazer o motor HR13 1.3 Turbo da Horse, que já é produzido aqui no Brasil. Esse propulsor entrega 156 cavalos com gasolina e 163 cavalos com etanol, além de um torque respeitável de 25,5 kgfm. A transmissão vai ser um câmbio automático de dupla embreagem EDC com seis marchas.
O que deixa tudo mais interessante é que a Renault planeja lançar uma versão E-Tech Full Hybrid depois. Essa versão vai combinar o motor a combustão com um sistema elétrico HEV e tecnologia MHEV de 48 volts. É a resposta da marca para quem quer economia de combustível e menos impacto ambiental.
Onde o Renault Boreal vai ser fabricado?
A estratégia da Renault é bem esperta. Além do Brasil, o Boreal vai ser produzido no Marrocos e na Turquia. Isso vai permitir que o SUV chegue em mercados da Europa, Oriente Médio e África sem ficar muito caro por causa do frete. Só que uma coisa é certa: não vai pro mercado sul-coreano.
Essa produção global mostra que a Renault está levando o Boreal muito a sério. O modelo foi pensado para ser um produto mundial, não só mais um carro para o mercado local. É uma aposta grande da marca para fortalecer sua posição no segmento de SUVs médios.
Como o Renault Boreal vai brigar no mercado?

O Boreal chega em um momento perfeito. O mercado de SUVs médios está super aquecido no Brasil, com modelos como Compass, Corolla Cross e Taos vendendo muito bem. A expectativa é que o SUV custe entre R$ 180 mil e R$ 200 mil, se posicionando diretamente contra esses rivais.
A Renault quer mostrar que consegue fazer um SUV com design inovador, tecnologia de ponta e motorização eficiente. A apresentação mundial em São Paulo, marcada para 10 de julho, vai ser crucial para mostrar os diferenciais do modelo. Com recursos de conectividade avançada e foco na sustentabilidade, o Boreal promete atender quem busca um carro moderno e antenado com os tempos atuais.
Qual impacto das tecnologias híbridas no Boreal?
A grande novidade que pode fazer a diferença é a tecnologia híbrida. Enquanto a maioria dos SUVs médios no Brasil ainda roda só com motor a combustão, o Boreal vai trazer opções eletrificadas que podem incluir até sistema de tração 4×4. Isso é um diferencial importante em um mercado que está começando a se interessar mais por carros sustentáveis.
A estratégia da Renault com o Boreal faz parte do plano “Renaulution”, que busca posicionar a marca em segmentos mais sofisticados. Em vez de focar só em carros baratos, a marca quer mostrar que consegue fazer produtos premium. Se der certo, o Boreal pode ser o início de uma nova fase da Renault no Brasil, mais moderna e tecnológica.
O Renault Boreal representa uma virada de página para a marca francesa no Brasil. Com produção local, tecnologia avançada e foco no mercado de SUVs médios, ele pode realmente mexer com as estruturas do setor automotivo nacional.