O Bolsa Família é um programa social que desempenha papel fundamental no combate à pobreza no Brasil. Desde sua criação, a iniciativa busca garantir uma renda mínima para famílias em situação de vulnerabilidade, promovendo o acesso a direitos básicos e contribuindo para a redução das desigualdades sociais. Em 2025, o programa segue com novas datas de pagamento e regras atualizadas, impactando milhões de brasileiros em todo o território nacional.
Os pagamentos do Bolsa Família são realizados mensalmente, obedecendo a um calendário que varia conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. O valor médio do benefício em 2025 está em torno de R$ 668,73, sendo destinado às famílias que atendem aos critérios estabelecidos pelo Governo Federal. A regularidade dos repasses é essencial para o planejamento financeiro das famílias atendidas.
Quem pode receber o Bolsa Família em 2025?

Para ter acesso ao Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. Esse limite é uma das principais condições para a inclusão no programa. Além disso, é preciso cumprir exigências como manter crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola, garantir o acompanhamento pré-natal para gestantes e manter a vacinação em dia.
O programa também exige que as famílias estejam devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, conhecido como CadÚnico. Esse registro reúne informações detalhadas sobre a composição e a renda familiar, sendo fundamental para a análise e concessão do benefício.
Como funciona o calendário de pagamentos do Bolsa Família?
O calendário de pagamentos do Bolsa Família é divulgado anualmente pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Em 2025, os depósitos ocorrem nos últimos dez dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando os pagamentos são antecipados. A ordem dos repasses segue o dígito final do NIS, permitindo uma organização eficiente e evitando aglomerações nas agências bancárias.
- Junho: de 16/6 a 30/6
- Julho: de 18/7 a 31/7
- Agosto: de 18/8 a 29/8
- Setembro: de 17/9 a 30/9
- Outubro: de 20/10 a 31/10
- Novembro: de 14/11 a 28/11
- Dezembro: de 10/12 a 23/12
O beneficiário pode consultar a data exata do pagamento conforme o final do seu NIS, utilizando canais oficiais como o aplicativo Caixa Tem, o site da Caixa Econômica Federal ou o atendimento presencial nas agências.
Como se cadastrar no Bolsa Família?
O primeiro passo para solicitar o Bolsa Família é realizar o cadastro no CadÚnico. O processo deve ser feito presencialmente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da residência da família. É necessário apresentar documentos de identificação de todos os membros do grupo familiar, comprovante de residência e informações sobre a renda.
- Dirigir-se ao CRAS com a documentação necessária.
- Preencher o formulário do CadÚnico com os dados solicitados.
- Aguardar a análise do perfil pela equipe responsável.
- Se aprovado, acompanhar a inclusão no programa e o início dos pagamentos.
Vale ressaltar que a atualização dos dados cadastrais é obrigatória sempre que houver mudanças na composição familiar ou na renda, para evitar o bloqueio ou cancelamento do benefício.
Quais são as principais obrigações dos beneficiários?
Além de atender aos critérios de renda, os beneficiários do Bolsa Família devem cumprir algumas condicionalidades para continuar recebendo o auxílio. Entre elas estão:
- Manter crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos matriculados e com frequência escolar regular.
- Realizar o acompanhamento de saúde de gestantes e crianças menores de 7 anos.
- Manter a carteira de vacinação das crianças atualizada.
Essas exigências têm como objetivo garantir que o benefício contribua não apenas para a renda, mas também para o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida das famílias.
O Bolsa Família segue como uma das principais políticas públicas de transferência de renda do Brasil, alcançando milhões de lares e promovendo inclusão social. O acesso ao benefício depende do cumprimento de regras específicas e da atualização constante dos dados cadastrais, fatores essenciais para a manutenção do programa e o atendimento das famílias que mais precisam.