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Início Saúde

Dr. Paulo Muzy, Médico, “ódio pode ser exatamente o que falta para você”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
19/06/2025
Em Saúde
Reprodução (Instagram @paulomuzy) - Mulher se alongando Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Reprodução (Instagram @paulomuzy) - Mulher se alongando Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Buscar o emagrecimento com saúde é um desafio comum, especialmente quando a jornada exige não apenas mudanças físicas, mas, sobretudo, mentais. Para o médico e ortopedista Dr. Paulo Muzy (CRM 115573), um dos nomes mais influentes da medicina esportiva no Brasil, o que falta para muitas pessoas não é motivação ou disciplina: é ódio. Mais especificamente, ódio direcionado às atitudes que nos sabotam diariamente.

No vídeo que viralizou nas redes, Muzy compartilha uma visão direta e incômoda sobre como emoções consideradas negativas, como a raiva, podem ser fontes poderosas de transformação. Ele argumenta que só quando desenvolvemos repulsa profunda por tudo que nos impede de evoluir é que conseguimos romper de fato com velhos padrões, vícios alimentares e posturas autodestrutivas.

Como o ódio pode ser usado como combustível para mudar?

Embora o termo soe agressivo à primeira vista, o Dr. Paulo Muzy não fala de violência, mas de indignação consciente. Quando ele diz que está “faltando ódio”, o que propõe é cultivar um sentimento de rejeição ativa aos próprios comportamentos nocivos, à zona de conforto e à leniência com hábitos que comprometem nossa saúde.

O ódio, segundo ele, deve ser usado como impulso para virar a geladeira de ponta-cabeça, jogar fora o que atrapalha e deixar apenas o essencial. Essa metáfora representa a necessidade de tomar decisões radicais e intencionais. É um chamado para deixar de normalizar os sabotadores internos e se posicionar com firmeza contra tudo aquilo que atrasa sua evolução física e emocional.

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Por que a autocompaixão excessiva pode atrapalhar o emagrecimento?

Muzy alerta para um ponto crucial: quando lidamos com nossos próprios erros com passividade, estamos, na verdade, nos violentando. Deixar de se comprometer com a saúde é uma forma de agressão ao próprio corpo, de desrespeito à própria história. Ao se permitir permanecer em ciclos de autossabotagem, a pessoa perpetua a dor — física e emocional.

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Uma publicação compartilhada por PAULO MUZY I MÉDICO CRM115573 (@paulomuzy)

Essa visão dialoga com a ideia de que o excesso de permissividade consigo mesmo pode sabotar qualquer plano de emagrecimento. Ao justificar todas as escolhas ruins como “merecidas” ou “inofensivas”, deixamos de responsabilizar nossas decisões. Nesse contexto, o ódio construtivo atua como um choque de realidade, um sinal de que algo precisa mudar.

Existe base científica para usar emoções negativas como estímulo?

Estudos em neurociência emocional demonstram que emoções negativas, como a raiva, podem desencadear aumento de foco, clareza de decisão e energia física. Quando bem direcionadas, essas emoções ativam áreas do cérebro associadas à ação e superação de obstáculos. A raiva é, portanto, uma emoção adaptativa, que pode impulsionar mudanças quando canalizada corretamente.

A psicologia comportamental também reconhece que sentimentos de frustração com a situação atual podem gerar o ponto de ruptura necessário para iniciar um novo ciclo. O risco está em permitir que esse ódio seja destrutivo. A proposta de Muzy é o contrário: usar a energia da insatisfação como força de reconstrução.

Qual é o primeiro passo para redirecionar essa energia?

Segundo Dr. Muzy, tudo começa com o confronto no espelho. Encarar a si mesmo sem filtro, admitir o que está errado e tomar uma decisão firme de não tolerar mais certas atitudes. Isso significa eliminar alimentos que sabotam, dizer não a desculpas, lidar com o desconforto inicial e seguir mesmo assim.

Homem apontando para seu reflexo no espelho – Créditos: depositphotos.com / DmitriyAnaniev

Ele explica que a mente, ao buscar recompensas fáceis e rápidas, tende a resistir a mudanças. Mas esse impulso pode ser contido quando desenvolvemos aversão consciente às consequências da acomodação: dores no corpo, cansaço crônico, baixa autoestima, doenças evitáveis.

O que o corpo sente é reflexo do que a mente permite

O vídeo também responde à dúvida de uma pessoa que, mesmo com dor nas pernas, quer seguir firme no processo de emagrecimento. A resposta de Muzy é dura, mas realista: a dor não é desculpa, mas parte do processo. Se a mente estiver alinhada com o propósito, ela encontrará maneiras de seguir mesmo com limitações.

A mente é quem determina o ritmo da transformação. Se ela estiver contaminada pela passividade e pelos velhos discursos de “não consigo”, o corpo não tem chance de reagir. Mas se for guiada por convicção e vontade de romper com o que incomoda, até mesmo a dor se torna parte do caminho, não um impedimento.

Emagrecer é um processo de ruptura com versões antigas de si mesmo

A fala de Dr. Muzy é, acima de tudo, um convite à coragem. Coragem para admitir que o ponto em que se está hoje não é mais tolerável. Coragem para deixar de buscar aprovação externa e parar de fazer “graça para os outros” — como ele mesmo diz. O emagrecimento, nesse ponto de vista, deixa de ser um projeto estético e se torna um ato de resgate pessoal.

É preciso odiar os atalhos que nunca funcionaram. É preciso rejeitar o cansaço emocional que vem do autoengano. É preciso tomar a decisão de se respeitar de verdade — não com mimo, mas com compromisso.

Isso serve para todo mundo?

Embora a linguagem de Muzy seja incisiva, a mensagem é universal: todos têm algo em sua vida que precisa ser eliminado com urgência. Para alguns, é a comida emocional. Para outros, o sedentarismo. Para muitos, é o apego à própria narrativa de vítima. Substituir esse padrão por ação, foco e desconforto positivo é o que transforma o corpo e a mente.

No processo de emagrecimento, o problema nem sempre é o plano alimentar. Muitas vezes, é a mente que boicota, que negocia com o vício, que hesita. E para romper esse ciclo, o “ódio do bem” que Muzy propõe pode ser o gatilho mais eficiente.

Como aplicar isso na prática?

  • Reavalie sua geladeira. Desapegue de tudo que serve como válvula de escape.
  • Encare o espelho todos os dias e pergunte-se: o que preciso parar de tolerar?
  • Substitua culpa por ação. Toda recaída pode virar combustível para corrigir a rota.
  • Reconheça seus padrões sabotadores e crie estratégias para interrompê-los.
  • Direcione o ódio para o hábito, não para você. A mudança começa pelo respeito à própria história.

Fontes científicas utilizadas neste artigo

NIH – National Institutes of Health – “Anger as a motivational emotion: Evidence from neuroimaging studies”
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6110214/

Psychology Today – “Why Anger Is Sometimes the Right Response”

Perfil oficial do especialista

Instagram do Dr. Paulo Muzy
https://www.instagram.com/paulomuzy

Tags: motivaçãosaúdetreino

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