Em 2025, a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) comunicou uma medida importante envolvendo o mercado de cosméticos. A decisão envolve a suspensão da fabricação, comercialização e retirada de todos os lotes de produtos das marcas Pirinherbsan, Fontdeblanc, Mythological e ExtrAroma. Essa ação foi motivada por irregularidades detectadas nas instalações responsáveis pela produção desses cosméticos.
De acordo com informações divulgadas, a empresa responsável pelos produtos não atendia aos requisitos legais exigidos para a fabricação. Além disso, não possuía a declaração responsável necessária para exercer essa atividade, o que comprometeu a regularidade do processo produtivo e levantou preocupações sobre a segurança dos consumidores.
Por que os produtos das marcas Pirinherbsan, Fontdeblanc, Mythological e ExtrAroma foram retirados do mercado?
A principal razão para a retirada dos cosméticos dessas marcas foi o descumprimento das normas de boas práticas de fabricação. Uma inspeção realizada pela Subdireção Geral de Ordenação e Qualidade Sanitárias e Farmacêuticas, vinculada à Generalitat da Catalunha, constatou que as instalações não estavam adequadas para a produção de produtos cosméticos. Além disso, os itens fabricados apresentavam falhas no cumprimento das exigências de rotulagem, o que é fundamental para garantir a informação correta ao consumidor.
Essas irregularidades levaram à determinação do corte imediato da produção e à proibição da comercialização dos lotes já existentes no mercado. A medida visa proteger a saúde pública e assegurar que apenas produtos devidamente regulamentados estejam disponíveis para compra.
Quais são as orientações da AEMPS para consumidores e vendedores?
A AEMPS orientou que os consumidores evitem o uso de qualquer produto das marcas mencionadas. Caso alguém possua algum desses cosméticos em casa, a recomendação é interromper o uso imediatamente. Para os vendedores, a agência reforçou a necessidade de retirar os produtos das prateleiras e entrar em contato com a empresa responsável para providenciar a devolução ou descarte adequado.
- Consumidores: Não utilizar produtos das marcas afetadas.
- Comerciantes: Retirar os lotes do ponto de venda e comunicar-se com o fabricante.
- Autoridades sanitárias: Monitorar o cumprimento das determinações e garantir a segurança dos usuários.

Como funciona a fiscalização de cosméticos na Espanha?
A fiscalização de produtos cosméticos na Espanha é realizada por órgãos como a AEMPS e entidades regionais de saúde. Essas instituições são responsáveis por verificar se as empresas cumprem normas de produção, rotulagem e comercialização. Entre os principais pontos fiscalizados estão:
- Condições das instalações de fabricação.
- Documentação legal, como a declaração responsável de atividade.
- Boas práticas de fabricação, que garantem a qualidade e segurança dos produtos.
- Conformidade das informações presentes nos rótulos.
Quando são identificadas falhas, as autoridades podem determinar a suspensão da atividade, a retirada de produtos do mercado e outras medidas preventivas. Essas ações são fundamentais para evitar riscos à saúde dos consumidores e garantir a confiança no setor de cosméticos.
O caso envolvendo as marcas Pirinherbsan, Fontdeblanc, Mythological e ExtrAroma destaca a importância da vigilância constante e do cumprimento rigoroso das normas sanitárias. A atuação das autoridades demonstra o compromisso com a proteção da saúde pública e reforça a necessidade de responsabilidade por parte das empresas do segmento.
Como os consumidores podem identificar produtos suspensos no mercado?
Para evitar a utilização acidental dos produtos suspensos, os consumidores devem verificar atentamente a rotulagem e os dados do fabricante nos cosméticos antes da compra. Além disso, a lista oficial de produtos suspensos pode ser consultada no site da AEMPS, permitindo que todos tenham acesso atualizado às informações e possam evitar riscos à própria saúde.
Quais são as consequências para a empresa responsável pelos cosméticos suspensos?
A empresa responsável está sujeita a sanções administrativas e, dependendo da gravidade das irregularidades, pode ser impedida de retomar as atividades de produção enquanto não corrigir todas as não conformidades. Além disso, a reputação da empresa fica comprometida perante o mercado e consumidores, o que pode acarretar perda de confiança e impactos financeiros negativos.