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A descoberta mais promissora contra efeitos da quimioterapia nos rins

André Rangel  Por André Rangel 
24/06/2025
Em Notícias, Saúde
Ferramenta criada no Brasil já alerta médicos sobre sinais perigosos

Médico e paciente - Créditos: depositphotos.com / thodonal

Pesquisadores do Hospital Brigham and Women’s, nos Estados Unidos, identificaram uma possível estratégia para reduzir os efeitos colaterais renais da quimioterapia com cisplatina. A cisplatina é amplamente utilizado no tratamento de diferentes tipos de câncer, mas seu uso pode causar danos significativos aos rins, o que limita sua aplicação em muitos pacientes oncológicos.

O estudo, liderado pelos médicos Shruti Gupta e David Leaf, analisou a relação entre a administração de magnésio intravenoso e a incidência de lesão renal em pacientes submetidos à quimioterapia com cisplatina. Os resultados apontam para uma redução considerável no risco de complicações renais quando o magnésio é administrado junto à primeira dose do quimioterápico.

Como o magnésio pode proteger os rins durante a quimioterapia?

A toxicidade renal é uma das principais preocupações no uso da cisplatina, pois pode comprometer a função dos rins e, em casos graves, levar à insuficiência renal. Estudos anteriores em modelos animais já sugeriam que o magnésio auxilia na excreção da cisplatina, diminuindo sua concentração nos rins e, consequentemente, o risco de lesão. Além disso, novas evidências de centros médicos como o Memorial Sloan Kettering Cancer Center vêm reforçando a importância do monitoramento dos níveis de eletrólitos durante o tratamento.

Com base nessas evidências, a equipe do Hospital Brigham and Women’s buscou avaliar se a administração de magnésio intravenoso em humanos teria efeito semelhante. O objetivo era verificar se o suplemento poderia atuar como um agente protetor, minimizando os danos causados pelo tratamento oncológico.

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Quais foram os principais achados do estudo sobre magnésio e cisplatina?

O levantamento incluiu dados de 13.719 pacientes que receberam a primeira dose de cisplatina entre 2006 e 2022 em cinco grandes centros de oncologia nos Estados Unidos. Aproximadamente 30% desses pacientes receberam magnésio intravenoso no mesmo dia da quimioterapia. Após análise dos registros médicos, observou-se que o grupo que recebeu magnésio apresentou uma redução de 20% no risco ajustado de desenvolver lesão renal associada ao cisplatina.

Os pesquisadores consideraram diversos fatores de confusão, como idade, histórico de doenças renais e outros tratamentos concomitantes, para garantir a precisão dos resultados. Os dados sugerem que o magnésio, além de ser um recurso acessível e seguro, pode ser uma alternativa viável para proteger os rins durante o tratamento com cisplatina. Alguns especialistas de centros internacionais alertam que o acompanhamento laboratorial frequente se torna ainda mais relevante em populações com fatores de risco adicionais.

Médico – Créditos: depositphotos.com / everythingposs

Quais são os mecanismos moleculares envolvidos na proteção renal?

Estudos recentes apontam que o magnésio pode atuar na regulação de transportadores renais e enzimas antioxidantes, diminuindo a concentração intra-renal de cisplatina e reduzindo o estresse oxidativo. Esses mecanismos contribuem para um ambiente menos tóxico nos rins, favorecendo a proteção celular e reduzindo os eventos de lesão renal aguda. Pesquisas laboratoriais seguem explorando quais genes são modulados pelo magnésio e como esses efeitos poderiam ser potencializados na prática clínica.

Como essa abordagem pode impactar políticas de saúde pública?

A inclusão da administração intravenosa de magnésio em protocolos hospitalares pode gerar redução de custos associados ao tratamento de lesões renais, além de diminuir taxas de internação prolongada e melhorar o desfecho dos pacientes. Experiências em centros de oncologia nos Estados Unidos indicam que a implementação dessa estratégia é viável e segura. Se confirmada em ensaios clínicos futuros, a opção pode ser recomendada em âmbito nacional e internacional, influenciando diretrizes de oncologia em diferentes países.

Quais são as recomendações atuais para pacientes em tratamento com cisplatina?

Embora os resultados sejam promissores, os especialistas destacam que ainda são necessários estudos adicionais para confirmar a eficácia do magnésio intravenoso na prevenção da nefrotoxicidade da cisplatina. Atualmente, um ensaio clínico randomizado está em andamento no Hospital Brigham and Women’s para aprofundar o conhecimento sobre o tema.

Enquanto isso, as medidas de suporte convencionais continuam sendo fundamentais, como a hidratação adequada e o monitoramento rigoroso da função renal. A administração de magnésio pode ser considerada em situações específicas, sempre sob orientação médica e avaliação individualizada do paciente.

  • Cisplatina: quimioterápico utilizado em diversos tipos de câncer.
  • Magnésio intravenoso: potencial agente protetor contra lesão renal.
  • Redução de risco: estudo aponta diminuição de 20% na incidência de lesão renal.
  • Ensaios clínicos: pesquisas em andamento para confirmar os benefícios do magnésio.

O avanço das pesquisas sobre a relação entre magnésio e cisplatina pode representar uma importante melhoria na qualidade de vida dos pacientes oncológicos. O uso de estratégias preventivas para minimizar os efeitos adversos dos tratamentos é um dos principais focos da oncologia moderna, buscando sempre equilibrar eficácia terapêutica e segurança.

Tags: quimioterapiarinssaúde

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