Nos últimos anos, restrições de viagem se tornaram pauta frequente em diversos países, com governos considerando medidas mais rígidas para controlar o fluxo de turistas. Em 2025, pelo menos 15 destinos internacionais avaliam fechar temporariamente ou impor limites severos à entrada de visitantes estrangeiros. As razões vão desde preservação ambiental até questões de segurança e sobrecarga de infraestrutura.
Confira abaixo os principais pontos abordados neste artigo:
- Quais países estão ameaçando fechar para turistas e por quê.
- Como essas restrições podem afetar viajantes e economias locais.
- Alternativas e tendências para o turismo internacional em 2025.
Por que alguns países consideram fechar as portas para turistas?
Pressão ambiental é um dos principais fatores que levam governos a cogitar o fechamento para turistas. Destinos como Veneza e Ilhas Galápagos enfrentam impactos diretos do turismo de massa em seus ecossistemas frágeis. A superlotação compromete não só a fauna e flora, mas também a qualidade de vida dos moradores locais.
Além disso, questões de segurança e instabilidade política motivam restrições em países como Myanmar e Afeganistão. O aumento de conflitos internos e ameaças à integridade dos visitantes tornam inviável a manutenção do turismo em determinadas regiões.
Em alguns casos, infraestrutura insuficiente para receber grandes volumes de turistas leva à adoção de políticas restritivas. Pequenos arquipélagos do Pacífico, por exemplo, buscam evitar danos irreversíveis a recursos naturais e culturais.

Quais são os 15 países que ameaçam fechar para turistas em 2025?
Segundo órgãos internacionais de turismo, os seguintes países e territórios anunciaram ou estudam restrições severas para visitantes estrangeiros:
- Veneza (Itália) – Limite diário de entradas e taxas extras.
- Butão – Política de turismo de alto valor e baixo volume.
- Ilhas Galápagos (Equador) – Cotas anuais de visitantes.
- Islândia – Propostas de fechamento temporário de áreas naturais.
- Japão (algumas cidades) – Restrições em bairros históricos.
- Myanmar – Suspensão de vistos turísticos.
- Afeganistão – Proibição total de turismo estrangeiro.
- Coreia do Norte – Fronteiras fechadas desde 2020.
- Ilhas Faroe (Dinamarca) – Fechamento anual para manutenção ambiental.
- Palau – Restrições a cruzeiros e voos internacionais.
- Bhutan – Aumento de taxas para visitantes.
- Nova Zelândia (algumas trilhas) – Limites diários de acesso.
- Noruega (fiordes) – Controle rigoroso de navios de cruzeiro.
- Antártida – Novas regras para desembarque de turistas.
- Ilhas Seychelles – Cotas para visitantes em áreas sensíveis.
Essas medidas variam de fechamento total a restrições parciais, como taxas extras, cotas ou exigência de autorização prévia. Além disso, organismos internacionais como a Organização Mundial do Turismo têm apoiado iniciativas de controle de fluxo para garantir sustentabilidade e minimizar impactos socioambientais nos destinos citados.
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Como as restrições impactam turistas e economias locais?
Viajantes podem enfrentar maiores custos, necessidade de planejamento antecipado e até cancelamento de roteiros. Para quem depende do turismo, como hotéis, restaurantes, operadoras e guias, a redução no fluxo de visitantes representa desafios econômicos consideráveis. Destinos como Veneza e Ilhas Galápagos já reportaram quedas nas receitas, mas melhoras perceptíveis na preservação de paisagens e monumentos.
Por outro lado, comunidades locais relatam melhora na qualidade de vida e recuperação de áreas naturais após períodos de restrição. O equilíbrio entre preservação e desenvolvimento econômico segue como desafio central, levando cidades a repensar políticas públicas e incentivar o turismo responsável.
- Setores de hospitalidade buscam diversificar serviços para públicos internos.
- Governos investem em turismo sustentável e experiências de baixo impacto.
- Novas tecnologias, como sistemas digitais de reserva e aplicativos de controle de fluxo, auxiliam no monitoramento e controle de visitantes.
O turismo internacional vai mudar em 2025?
A tendência global aponta para um turismo mais consciente e regulado. Países com ecossistemas frágeis priorizam a preservação ambiental e o bem-estar dos habitantes, mesmo que isso signifique limitar o acesso de estrangeiros.
Especialistas indicam que viagens personalizadas, turismo de nicho e experiências autênticas ganham espaço, enquanto destinos tradicionais impõem limites para evitar danos irreversíveis. Empresas do setor, como a Booking.com e a Expedia, também acompanham o movimento e desenvolvem novas soluções para facilitar viagens mais sustentáveis e informar sobre restrições em tempo real.
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- Vários países estudam fechar ou restringir severamente o turismo para proteger recursos naturais e culturais.
- As mudanças afetam tanto viajantes quanto economias locais, exigindo adaptação de todos os envolvidos.
- O futuro do turismo aponta para práticas mais sustentáveis e experiências de menor impacto ambiental.