Controlar a compulsão por doces pode ser mais simples do que parece. O Dr. Bruno Monteze (CRM 160179 / RQE 58317), médico com foco em saúde metabólica e emagrecimento, propõe uma técnica chamada “liga e desliga” como forma eficaz de educar o cérebro. Com mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram (@dr.monteze), ele compartilha práticas que vão além da dieta tradicional.
Nesta abordagem, o ato de escovar os dentes após uma refeição, por exemplo, é comparado a um gatilho psicológico que ajuda a “desligar” a vontade de continuar comendo. A técnica se baseia na criação de rotinas mentais que ensinam o cérebro a reconhecer os momentos de comer e os de parar — um fator decisivo para manter o emagrecimento ao longo do tempo.
Por que escovar os dentes ajuda a evitar doces?
Escovar os dentes envia ao cérebro um sinal de que a refeição acabou. A limpeza bucal ativa um condicionamento aprendido ao longo da vida: boca limpa, fim da comida. Essa associação reduz a vontade de consumir açúcar logo após as refeições.
Esse mecanismo está tão internalizado que o cérebro entende que não é momento de continuar comendo. A estratégia pode parecer simples, mas tem grande impacto no controle do comportamento alimentar, especialmente em quem tem tendência a comer por impulso.
O que é o método liga e desliga?
Segundo o Dr. Monteze, o “liga” acontece quando comemos: café da manhã, almoço ou jantar. É o momento em que o cérebro entende que está liberado para se alimentar. Já o “desliga” é o compromisso mental de não comer mais até a próxima refeição.
Essa prática é comparada ao escovar os dentes: uma ação que sela o fim da alimentação por algumas horas. Ao se acostumar com o “desliga”, o corpo aprende a lidar com o intervalo entre as refeições, sem ansiedade ou beliscadas.
Como isso ajuda no emagrecimento de forma duradoura?
Emagrecer vai além de seguir uma dieta. Segundo o médico, o verdadeiro desafio está no controle mental: lidar com emoções, estresse, cansaço e tristeza sem recorrer à comida. O método liga e desliga ajuda justamente nesse ponto.
Ao treinar o cérebro para entender que há um início e um fim na alimentação, a pessoa reduz os episódios de compulsão e melhora sua relação com a comida. Essa prática gera consistência e reduz o risco de reganho de peso após dietas restritivas.
É possível treinar o cérebro para sentir menos fome?
Sim. O cérebro responde a hábitos. Quanto mais uma pessoa pratica o “desliga”, mais natural se torna ficar sem comer fora de hora. Isso reduz a sensação de fome emocional e ajuda a manter o foco nas refeições principais.
Com o tempo, a vontade de comer doces ou beliscar entre as refeições diminui. Isso não acontece por restrição, mas porque o corpo e a mente estão alinhados ao novo comportamento. E tudo começa com o simples hábito de assumir um “modo desligado” após comer.
O que fazer se houver recaídas?
A técnica exige treino, e recaídas podem acontecer. Se a pessoa comer fora de hora, não significa que o método falhou. É apenas parte do processo de aprendizado. O importante é voltar ao compromisso no ciclo seguinte.
A dica do Dr. Monteze é incluir alimentos ricos em proteína e gordura boa nas refeições. Isso aumenta a saciedade e torna o “desliga” mais fácil. Doces e sobremesas, se desejados, devem estar dentro do período “ligado”, nunca depois.
O que mais influencia no sucesso do método?
A clareza nos momentos de comer e não comer é o grande diferencial. Para funcionar, o método exige consciência alimentar, planejamento e treino emocional. Por isso, o médico reforça que emagrecer é mais mental do que físico.
A técnica pode ser combinada com outras estratégias, como jejum intermitente, atividade física e refeições nutritivas. O importante é que a base seja o compromisso pessoal com o momento de desligar — assim como escovar os dentes e fechar a refeição.
Quais fontes confiáveis embasam o conteúdo?
As informações compartilhadas pelo Dr. Bruno Monteze estão alinhadas com publicações científicas e diretrizes de instituições reconhecidas, como:
- Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int
- PubMed – www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
- Healthline – www.healthline.com
- WebMD – www.webmd.com