Dados inéditos de abril de 2025 publicados na revista JAMA mostraram que, pela primeira vez na história, as mulheres estão consumindo mais álcool que os homens. O Dr. Fernando Lemos (CRM‑RS 26351 / RQE 18202), coloproctologista com 1,8 milhão de seguidores nas redes sociais e vencedor do iBest por dois anos, destaca os efeitos prejudiciais especiais que isso traz à saúde feminina.
O aumento de consumo entre mulheres é alarmante, especialmente quando comparado à redução observada entre homens jovens. Neste artigo você vai entender o impacto do álcool na pele, na microbiota intestinal e no bem‑estar emocional das mulheres.
O que é o álcool e como ele age no corpo?
O álcool etílico, presente em vinhos, cervejas e destilados, é rapidamente absorvido pelo sistema digestivo. Ele age como uma toxina, exigindo sua metabolização pelo fígado e provocando efeitos diversos nos tecidos.
Além disso, o álcool age como vaso‑dilatador, afeta a hidratação das células e altera a microbiota intestinal. Essas ações combinadas explicam por que até quantidades aparentemente pequenas podem ter impacto significativo na saúde.
Por que mulheres estão bebendo mais que homens?
Historicamente, o consumo de álcool era maior entre homens. No entanto, estudo recente da JAMA revela que consumo entre mulheres ultrapassou o deles pela primeira vez. Já o grupo masculino abaixo de 40 anos reduziu o consumo em 21% da média anterior.
Esse aumento pode estar ligado a mudanças sociais, estresse e normalização do hábito entre mulheres. O alerta do Dr. Fernando é claro: o corpo feminino responde de forma diferente — e impactos na pele, intestino e bem‑estar emocional podem se agravar.
Quais efeitos o álcool causa na pele feminina?
O álcool degradar o colágeno tipo I, prejudica hidratação, intensifica rugas e marca expressões faciais. Como vaso‑dilatador, ele também torna a face mais vermelha e realça rosácea e psoríase.

Em apenas pequenas doses, ele deixa a pele mais ressecada, envelhecida e indisposta para se recuperar de agressões ambientais. Com consumo frequente, o envelhecimento precoce pode se agravar.
Como o álcool afeta o intestino e a energia?
O álcool altera drasticamente a microbiota intestinal, reduzindo bactérias benéficas. Isso causa disbiose, favorecendo inflamação, fadiga, piora de humor, ansiedade e depressão.
Mulheres podem sentir esse impacto de forma rápida, com sintomas digestivos e cansaço acusando o desequilíbrio intestinal.
Quando o consumo deixa de ser “social”?
O Dr. Fernando alerta: mesmo o consumo social pode ser prejudicial, especialmente para mulheres. O álcool deixa de ser inofensivo quando impacta a saúde da pele, do intestino e do estado mental.
Por isso, o recomendável é repensar hábitos que eram considerados normais ou socialmente aceitáveis até pouco tempo atrás entre homens.
Fontes confiáveis utilizadas neste conteúdo
O conteúdo deste artigo foi embasado em estudos renomados e publicações oficiais:
- Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int
- PubMed – www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed