Você já notou a pele das coxas, braços ou bumbum com textura áspera e pequenos pontinhos, como se fosse “pele de galinha”? Esse quadro tem nome: queratose pilar. A Dra. Natasha Crepaldi (CRMMT 4695 / RQE 2546), dermatologista com quase 300 mil seguidores, explica que essa condição é comum, inofensiva, mas pode causar incômodo estético e sensorial. A boa notícia é que há formas eficazes de tratar em casa com cuidados simples e consistentes.
O que causa a queratose pilar?
O problema surge quando há um acúmulo de queratina nos folículos pilosos, o que bloqueia os poros e forma pequenas elevações. A pele ressecada tende a agravar o aspecto, deixando-a ainda mais áspera ao toque.
A Dra. Natasha recomenda aplicar o creme após o banho, com a pele ainda levemente úmida, para potencializar a absorção dos ativos.
Tratamento em casa: como suavizar a pele
- Hidratação diária: aplique cremes hidratantes logo após o banho, com a pele ainda úmida, para melhorar a absorção.
- Ácidos esfoliantes: ativos como ácido lático e ácido glicólico promovem uma renovação suave da pele, removendo o excesso de queratina.
- Proteção solar: o uso de ácidos aumenta a sensibilidade ao sol, então é essencial aplicar protetor solar diariamente nas áreas expostas.
Aplicar protetor todos os dias protege a pele de reações adversas e potencializa os resultados do tratamento da queratose pilar.
Quando buscar um dermatologista?
Caso os sintomas se intensifiquem — como coceira, vermelhidão ou inflamação nos folículos —, o ideal é consultar um profissional. O dermatologista poderá indicar retinoides tópicos ou tratamentos orais mais adequados para casos resistentes.

Nutrição também conta
Além dos cuidados tópicos, mudanças na alimentação ajudam a fortalecer a pele “de dentro para fora”. O consumo de vitamina A, ácidos graxos essenciais e hidratação constante pode fazer parte da abordagem.
Conclusão
A queratose pilar não representa riscos à saúde, mas pode afetar a autoestima. Com cuidados diários, é possível melhorar significativamente a textura da pele e reduzir os sinais. Persistência e orientação profissional são as chaves para resultados duradouros.
Fontes confiáveis utilizadas neste conteúdo
Este conteúdo foi elaborado com base em referências médicas reconhecidas:
- PubMed – www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
- Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int