A psicóloga Andressa Leal, com mais de 28 mil seguidores, compartilha insights poderosos sobre como as emoções funcionam como sinais do que está acontecendo em nossa vida. Muitas vezes, sentimentos como raiva, tristeza e ansiedade são vistos como vilões, quando na realidade desempenham papéis fundamentais para entendermos nossos limites, desejos e necessidades. Essa visão amplia nossa compreensão emocional e nos ajuda a lidar de forma saudável com as situações do dia a dia.
Em suas reflexões, Andressa reforça que as emoções são informantes: elas não existem por acaso, mas para nos orientar. Ao invés de reprimi-las, é necessário aprender a interpretá-las corretamente. Essa abordagem é respaldada por estudos em psicologia emocional, que apontam a importância de reconhecer e acolher nossos sentimentos para promover bem-estar e equilíbrio mental.
Como cada emoção atua no nosso comportamento?
A raiva, por exemplo, é um alerta de que um limite pessoal foi ultrapassado ou que algo não está de acordo com nossos valores. A tristeza, por sua vez, nos indica que mudanças precisam acontecer ou que é hora de buscar apoio e conexão com pessoas próximas. Já a ansiedade tem a função de preparar o corpo para situações que percebemos como ameaçadoras, enquanto a culpa nos ajuda a alinhar atitudes com os valores que desejamos seguir.
É interessante perceber que cada uma dessas emoções tem uma função adaptativa. Elas não devem ser tratadas como algo negativo, mas como sinais que ajudam a compreender melhor nossas necessidades. O segredo está em entender o que fazer com esses sentimentos ao invés de simplesmente ignorá-los.
Por que nossos pensamentos distorcem a realidade?
Outro ponto levantado por Andressa é que nenhum pensamento é um fato absoluto. Muitas vezes, nossa mente nos engana com interpretações que não correspondem à realidade. Frases como “eu sou um fracasso” ou “nunca serei bom o suficiente” são distorções cognitivas comuns, resultado da forma como enxergamos a nós mesmos e ao mundo.

Essa ideia é respaldada pela terapia cognitivo-comportamental, que ensina a questionar esses pensamentos automáticos e substituí-los por interpretações mais realistas e saudáveis. Trabalhar esse processo pode ser transformador, pois reduz sentimentos de inadequação e ajuda a melhorar a autoestima.
O impacto de evitar emoções desagradáveis
Evitar situações que causam ansiedade, medo ou tristeza parece uma forma de proteção, mas na verdade reforça a ideia de que não somos capazes de lidar com essas emoções. Quanto mais evitamos, mais acreditamos que esses sentimentos são insuportáveis. Essa estratégia, conhecida como esquiva emocional, pode aumentar o estresse e dificultar a resolução de problemas.
Andressa destaca que encarar essas emoções, de forma gradual e com autocompaixão, é fundamental para aprender a lidar com elas. A psicologia moderna aponta que aceitar o desconforto faz parte do processo de crescimento emocional e desenvolvimento pessoal.
Estratégias para lidar melhor com as emoções
- Reconheça e nomeie seus sentimentos – Dar nome à emoção ajuda a reduzir sua intensidade e a entendê-la melhor.
- Respire e observe – Práticas de respiração e atenção plena (mindfulness) podem auxiliar no controle emocional.
- Questione seus pensamentos – Pergunte a si mesmo se o que você está pensando realmente corresponde aos fatos.
- Busque apoio – Conversar com amigos ou procurar ajuda profissional pode fazer toda a diferença.
- Pratique autocompaixão – Trate-se com gentileza em momentos de erro ou fracasso.
Como fortalecer a relação com seus próprios sentimentos?
Entender que emoções são temporárias e que não definem quem somos é um passo importante para o equilíbrio mental. Trabalhar diariamente no autoconhecimento, por meio de reflexões e terapias, pode fortalecer nossa saúde emocional. Além disso, criar hábitos de cuidado consigo mesmo, como exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, também influencia positivamente o estado emocional.
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Curiosidade científica sobre emoções
Pesquisas da Universidade de Berkeley, na Califórnia, mostram que identificar corretamente nossas emoções reduz em até 30% a intensidade delas. Esse dado reforça a importância de parar, observar e compreender o que estamos sentindo antes de reagir de forma impulsiva.
Fontes de referência confiáveis
- Sociedade Brasileira de Psicologia
- Organização Mundial da Saúde – Saúde Mental
- American Psychological Association
As emoções são parte essencial da nossa experiência humana. Quando aprendemos a vê-las como aliadas, conseguimos viver de forma mais consciente e equilibrada. Como diz Andressa Leal, “todas as emoções têm uma função, basta saber ouvi-las e entender o que elas querem nos dizer.”