No ano de 2025, a Netflix continua sua incursão no mundo das adaptações literárias com uma nova série baseada na icônica obra de Jane Austen, “Orgulho e Preconceito”. A releitura promete rivalizar com séries de renome como Bridgerton e The Crown, trazendo uma nova perspectiva a esta clássica narrativa do século XIX. Com a popularidade crescente das séries de época, esta produção visa capturar a complexidade e o charme da sociedade britânica de Austen, explorando temas atemporais que ainda ressoam com o público moderno.
Desde o seu lançamento original em 1813, “Orgulho e Preconceito” tem encantado leitores ao redor do mundo com sua análise perspicaz das nuances sociais e das relações amorosas da época. A história se centra na família Bennett, composta por cinco irmãs cuja mãe está determinada a ver bem casadas. O enredo se desenrola especialmente ao focar em Elizabeth Bennett, uma jovem espirituosa e independente, e Mr. Darcy, um aristocrata cujo orgulho ameaça comprometer seu relacionamento em potencial. A dinâmica entre Elizabeth e Darcy é um dos pontos altos da narração, oferecendo uma crítica sutil das convenções sociais e de gênero da época.
O que esperar da nova série da Netflix?
A nova adaptação de “Orgulho e Preconceito” na Netflix promete introduzir nuances contemporâneas ao clássico de Austen. Com um roteiro escrito por Dolly Alderton, a série busca mesclar fidelidade ao material original com inovações que garantam uma abordagem moderna. Estarão à frente do elenco notáveis atores como Olivia Colman, no papel da matriarca Mrs. Bennett, Jack Lowden como Mr. Darcy e Emma Corrin como Elizabeth, garantindo performances que certamente agregarão profundidade aos complexos personagens de Austen.

A Netflix acaba de divulgar o elenco da nova adaptação de Orgulho e Preconceito. Emma Corrin interpretará a heroína Elizabeth Bennet ao lado de Jack Lowden como Sr. Darcy e Olivia Colman como Sra. Bennet, mãe da protagonista. A minissérie original do streaming será dividida em seis episódios com roteiro assinado por Dolly Alderton e será dirigida por Euros Lyn. Não há previsão de estreia. Recentemente, a Netflix também confirmou que as gravações ocorrerão no interior da Inglaterra, trazendo ainda mais autenticidade ao cenário da série.
MR. DARCY, É VOCÊ? Emma Corrin, Jack Lowden e Olivia Colman estão confirmados no elenco da minha nova minissérie baseada no livro Orgulho e Preconceito. pic.twitter.com/D8tKHl0Ccd — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 10, 2025
Por que as obras de Jane Austen ainda ressoam nos dias atuais?
A duradoura popularidade das obras de Jane Austen pode ser atribuída a vários fatores. Seus livros frequentemente exploram temas de amor, família e sociedade que permanecem relevantes nos dias atuais. As questões sobre as pressões sociais para o casamento e o papel da mulher, presentes em “Orgulho e Preconceito”, ainda estimulam debates contemporâneos sobre gênero e relações pessoais. Além disso, a habilidade de Austen em criar personagens imperfeitos e suas jornadas para a compreensão e aceitação mútuas adiciona uma qualidade atemporal às suas narrativas.
Como orgulho e preconceito influencia a cultura popular?
Além de sua influência na literatura, “Orgulho e Preconceito” tem sido uma referência constante em diversas adaptações cinematográficas e televisivas ao longo dos anos. Cada nova versão atrai um público renovado, destacando a atemporalidade de suas temáticas. O filme de 2005, dirigido por Joe Wright e estrelado por Keira Knightley, é uma das adaptações mais reverenciadas, aclamada pela crítica e público por sua representação visual e narrativa rica. A expectativa é que a nova série da Netflix mantenha essa tradição de inovação e respeito pela obra original, enquanto oferece algo único para uma nova geração de espectadores.
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Qual o significado das releituras modernas?
As releituras modernas de obras clássicas, como “Orgulho e Preconceito”, servem para revitalizar narrativas antigas num contexto contemporâneo. Elas desafiam os criadores a manterem o equilíbrio entre a autenticidade histórica e a relevância moderna. Ao adaptar um clássico, há oportunidades para explorar e destacar temas que podem não ter sido totalmente percebidos na época original, mas que ressoam fortemente hoje. Por exemplo, discussões sobre diversidade e representatividade frequentemente ganham espaço nessas novas versões, promovendo diálogos mais amplos com o público atual.
Com a produção da nova série da Netflix em curso, espera-se que “Orgulho e Preconceito” inspire novas discussões e aprofunde o entendimento do público sobre as interações humanas, ao mesmo tempo em que oferece um entretenimento gratificante e esclarecedor.