A partir de 2025, entidades cardiológicas da Argentina passaram a adotar novos parâmetros para o diagnóstico e controle da hipertensão arterial. A principal mudança é a redução do valor considerado ideal, que passou de 140/90 mmHg para 130/80 mmHg.
Essa atualização tem como objetivo reforçar a prevenção de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, que continuam entre as principais causas de morte precoce no mundo. Para a cardiologista Dra. Mariana Silveira, “a hipertensão é uma doença silenciosa, e só com vigilância constante conseguimos prevenir suas consequências mais graves”.
Por que os limites da pressão arterial foram alterados?
A decisão foi baseada em novas evidências científicas e dados epidemiológicos que mostram os benefícios de uma abordagem mais preventiva. Estudos apontam que a redução dos valores pode resultar em:
- Até 15% menos infartos;
- Redução de 18% nos casos de AVC;
- Diagnóstico precoce e controle mais eficaz da hipertensão.
Segundo o Dr. André Lima, “com limites mais rigorosos, aumentamos as chances de detectar a pressão alta mais cedo e evitar eventos fatais”.
Como a hipertensão impacta a saúde da população?
Conhecida como assassina silenciosa, a pressão alta não costuma apresentar sintomas visíveis. Em 2025, estima-se que apenas 40% das pessoas com hipertensão saibam da sua condição, e menos ainda seguem tratamento adequado.
Complicações comuns da pressão alta incluem:
- Infarto do miocárdio: bloqueio do fluxo sanguíneo para o coração.
- Acidente vascular cerebral (AVC): ruptura ou obstrução de vasos cerebrais.
- Insuficiência renal: dano progressivo aos rins causado por pressão elevada.
A Dra. Mariana Silveira alerta: “É fundamental aferir a pressão mesmo na ausência de sintomas”.

Quais hábitos ajudam a prevenir a hipertensão?
Prevenir a hipertensão exige mudanças consistentes no estilo de vida. O diagnóstico precoce e o controle diário da pressão são aliados importantes. Veja as principais estratégias recomendadas:
- Alimentação saudável: consumir frutas, verduras e grãos integrais; evitar sal e ultraprocessados.
- Atividade física: movimentar-se regularmente ajuda a controlar peso e pressão.
- Evitar o cigarro: o tabagismo agrava os efeitos da pressão alta.
- Tomar a medicação corretamente: seguir à risca as orientações médicas é fundamental.
Segundo o Dr. Lucas Matos, “dados de grandes estudos internacionais mostram os benefícios de ser mais rigoroso no diagnóstico e controle da pressão”.
Qual o impacto do novo parâmetro na saúde pública?
A mudança no limite da pressão arterial incentiva a detecção precoce e a adoção de medidas preventivas. Médicos e pacientes agora são estimulados a buscar maior rigor no acompanhamento da doença.
No Brasil, o governo federal tem ampliado o cuidado com hipertensos no Sistema Único de Saúde (SUS), com ações como:
- Campanhas de conscientização;
- Distribuição gratuita de medicamentos na Farmácia Popular;
- Expansão do acesso à aferição da pressão em postos de saúde.
Essas políticas públicas são essenciais para reduzir complicações e salvar vidas.
Pressão arterial sob controle salva vidas
Com a atualização dos limites para hipertensão arterial em 2025, ganha força a importância do acompanhamento regular da pressão e da adoção de hábitos saudáveis.
Pequenas mudanças no dia a dia — como reduzir o sal, praticar exercícios e não fumar — podem fazer toda a diferença na prevenção de doenças cardiovasculares.
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