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Você come na ordem certa? Veja como isso afeta sua saúde

Julio Cesar Por Julio Cesar
26/07/2025
Em Saúde
Você come na ordem certa? Veja como isso afeta sua saúde

Prato de comida - Créditos: depositphotos.com / diogoppr

Uma abordagem inovadora e respaldada por estudos científicos sugere que o simples ato de mudar a ordem dos alimentos em uma refeição pode ter significativos benefícios para o controle dos níveis de glicose no sangue. Essa técnica, denominada sequenciamento de refeições, não envolve alterar o que se come, mas sim a sequência em que os alimentos são ingeridos. Pesquisadores de instituições renomadas, como a UCLA e a Cornell University, têm investigado como essa prática pode contribuir para uma alimentação mais balanceada.

Tradicionalmente, as recomendações alimentares enfatizam a escolha correta dos alimentos e o controle de calorias. No entanto, a ordem dos alimentos começa a ganhar atenção olhando, sobretudo, para o impacto na glicemia após as refeições. Estudos indicam que o consumo de determinados alimentos ao início das refeições pode criar uma barreira efetiva contra os picos de glicose, sem a necessidade de ajustes drásticos na porção dos alimentos. Em pesquisa publicada em 2022, cientistas japoneses também corroboraram essas descobertas, mostrando a eficácia do sequenciamento em populações asiáticas.

Qual é a sequência ideal de alimentos para controlar a glicose?

O protocolo recomendado inicia com o consumo de vegetais não-amiláceos, como folhas verdes, brócolis e repolho. Esses vegetais são ricos em fibras, o que ajuda a desacelerar a absorção do açúcar dos alimentos que são ingeridos em seguida. Segundo a bioquímica especialista em glicose Jessie Inchauspé, dessa maneira é possível reduzir os picos glicêmicos em até 75%, conforme sugerem dados da Cornell University.

Após os vegetais, proteínas e gorduras saudáveis são consumidos. Fontes como peixe, tofu e azeite de oliva não promovem elevações bruscas nos níveis de glicose, mas ajudam a prolongar a sensação de saciedade e a retardar a absorção de açúcar, conforme explicou a dietista registrada Sandra Arévalo. Além disso, o consumo desses nutrientes favorece a secreção de hormônios intestinais que contribuem para uma digestão mais lenta e uma redução no apetite.

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Por que os carboidratos devem ser consumidos por último na refeição?

O passo final no sequenciamento de refeições é consumir carboidratos no término da refeição. Carboidratos refinados, como arroz branco e pães, quando consumidos sozinhos, são mais propensos a causar picos de glicose. Ao serem comidos após vegetais e proteínas, seu impacto glicêmico é amortecido. Estudos clínicos, como um liderado pela doutora Alpana Shukla, demonstram reduções significativas em picos glicêmicos quando carboidratos são ingeridos por último.

Outro fator relevante é que, ao retardar o consumo de alimentos ricos em amido ou açúcar, o corpo já iniciou a liberação de hormônios que regulam a glicemia e promovem maior saciedade. Essa estratégia também pode ajudar a evitar aquela sensação de fadiga pós-refeição, frequentemente associada a alterações bruscas nos níveis de açúcar no sangue. Dessa forma, o sequenciamento alimentar não só contribui para a estabilidade da glicose, como também pode favorecer o controle da fome e do peso corporal.

Você come na ordem certa? Veja como isso afeta sua saúde
Prato de comida – Créditos: depositphotos.com / diogoppr

Este método de sequenciamento alimentar serve para todos?

Embora o sequenciamento de refeições apresente benefícios para muitos, especialmente para aqueles com resistência à insulina ou diabetes tipo 2, é essencial obter orientação médica antes de implementar mudanças significativas na dieta. A resposta do metabolismo varia entre indivíduos, o que torna a consulta com profissionais de saúde crucial. Esse método também pode beneficiar aqueles sem condições diagnosticadas de diabetes, ajudando a prevenir quedas de energia e a manter a concentração.

Integrar o sequenciamento de refeições à rotina diária pode ser feito sem grandes mudanças. Começar cada refeição com vegetais, seguido de proteínas e gorduras, e deixar os carboidratos para o final são passos simples que não exigem dietas rígidas, mas que podem trazer vantagens substanciais para o controle da glicemia e o bem-estar geral.

Como adotar o sequenciamento de refeições no dia a dia?

Para adotar o sequenciamento de refeições no cotidiano, pequenas mudanças de hábito já fazem diferença. Por exemplo, ao montar um prato, reserve uma quantidade generosa de salada e vegetais para iniciar a refeição. Em seguida, priorize proteínas magras, como carnes brancas, ovos ou leguminosas, e acrescente uma fonte de gordura saudável, como abacate ou azeite de oliva. Só então, insira a porção de carboidratos, como batata-doce, arroz integral ou pães integrais, ao final do prato.

Outra dica importante é mastigar lentamente e apreciar cada etapa da refeição, dando tempo para que os efeitos positivos na saciedade e no controle da glicose se manifestem. É fundamental lembrar que o sequenciamento alimentar pode ser personalizado de acordo com as preferências e necessidades individuais, tornando-se uma abordagem flexível para quem busca melhorar a resposta glicêmica sem abdicar do prazer em comer. Tecnologias atuais, como monitores de glicose por sensores contínuos, agora também permitem que pessoas acompanhem mais facilmente os resultados desse método em seu dia a dia.

Tags: comidaglicosesaúde

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