A partir de 2025, idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) precisarão emitir a nova Carteira de Identificação Nacional (CIN) com dados biométricos. Esta medida reforça a segurança do programa e atua de forma decisiva na prevenção de fraudes, consolidando uma redes de proteção social mais eficiente.
A exigência abrange também pessoas com deficiência, colocando o registro biométrico como requisito obrigatório para o recebimento do benefício. A apresentação do novo documento promove maior agilidade ao acesso de serviços públicos e oferece vantagens práticas, principalmente para quem depende do BPC.
O que é o BPC?

O BPC é um benefício mensal no valor de um salário mínimo concedido a idosos a partir de 65 anos e a pessoas com deficiência em situação de baixa renda. O programa é fundamental para garantir dignidade e qualidade de vida a milhões de brasileiros que se enquadram nesses critérios.
A atualização cadastral, com a emissão da nova CIN, traz vantagens para todos os beneficiários ao facilitar o acesso a diversos serviços sociais. Além disso, a modernização busca fortalecer a transparência e proteger os recursos públicos contra possíveis irregularidades.
Quem precisa atualizar?
Todos os beneficiários do BPC, especialmente idosos e pessoas com deficiência, devem providenciar a atualização do documento. Embora o prazo oficial para conclusão do processo ainda não tenha sido divulgado, recomenda-se que a emissão da nova CIN seja feita o quanto antes para evitar a interrupção do pagamento do benefício.
Vale lembrar que a atualização da documentação pode ser exigida durante revisões cadastrais ou procedimentos do INSS. Beneficiários devem redobrar a atenção para não perderem prazos locais estabelecidos pelas Secretarias de Segurança Pública de cada estado.
Onde emitir a CIN?
A Carteira de Identificação Nacional (CIN) pode ser emitida presencialmente nas Secretarias de Segurança Pública ou em postos de atendimento autorizados, que têm expandido a presença em cidades do interior. O governo também planeja novas parcerias para facilitar a emissão em áreas remotas nos próximos meses.
Para a emissão, é indispensável comparecer presencialmente, já que o processo exige coleta de dados biométricos. Todas essas ações têm o objetivo de oferecer mais facilidade e acessibilidade, especialmente para o público idoso e pessoas com mobilidade reduzida.
Novo RG fortalece segurança do BPC
A implementação da CIN está diretamente ligada ao combate de fraudes no sistema de benefícios sociais. O novo documento, que substituirá o RG tradicional, combina tecnologia de ponta à biometria, proporcionando maior identificação e rastreabilidade dos beneficiários.
O INSS estima que a mudança tornará o gerenciamento do BPC mais seguro e eficiente, impactando positivamente a vida de cerca de 5,5 milhões de pessoas. O decreto recente formaliza que só terá acesso ao BPC quem regularizar o cadastro biométrico dentro do novo padrão nacional.
Passo a passo para emitir a nova carteira
A emissão da CIN normalmente inclui as etapas de agendamento, apresentação dos documentos obrigatórios (RG, CPF e comprovante de residência) e registro das impressões digitais. Recomenda-se acessar o site oficial do governo estadual para conferir os detalhes de cada local e garantir que toda documentação esteja em dia.
Após a coleta dos dados biométricos, o prazo para entrega do novo documento varia de 5 a 15 dias úteis, conforme a demanda local. É essencial guardar o protocolo de solicitação e acompanhar o processo, garantindo que não haja nenhum imprevisto quanto ao recebimento do benefício.
Benefícios da modernização do RG
A adoção da CIN amplia as possibilidades de utilização do documento, inclusive em transações bancárias e na autenticação digital em portais como o Gov.br. Para os idosos, a principal vantagem está na redução da burocracia e na rapidez para acessar serviços essenciais, como saúde e transporte.
Com a expansão da infraestrutura de atendimento, inclusive em localidades remotas, espera-se diminuir barreiras para quem depende do BPC no meio rural. A digitalização também tornará mais simples a atualização e o registro, promovendo economia de tempo e recursos aos beneficiários.
Dicas práticas para evitar problemas
Para uma transição tranquila à CIN, os idosos podem contar com o auxílio de procuradores, desde que devidamente cadastrados. Essa alternativa é importante para aqueles com dificuldades de locomoção ou que dependem de terceiros para resolver questões burocráticas.
É fundamental manter o cadastro atualizado no CadÚnico e estar atento aos cronogramas divulgados por órgãos públicos para evitar golpes. Para maior tranquilidade, guarde sempre os protocolos e comprovantes relacionados à solicitação do novo documento de identificação.