O sucesso avassalador do K-beauty marcou a última década, levando ao topo tendências como a rotina de 10 passos, máscaras faciais inovadoras e texturas diferenciadas. Entretanto, nos últimos anos, a exclusividade do K-beauty começou a ser questionada. O acesso globalizado facilitou a importação desses produtos, e o diferencial coreano passou a ser assimilado e adaptado por marcas ocidentais que replicam fórmulas, designs e benefícios, tornando a proposta menos inovadora. A saturação do segmento, a enorme oferta e a falta de novos ingredientes revolucionários diminuíram o apelo inicial do fenômeno, como explica o site Terra Brasil Notícias.
O que é a beleza minimalista e como ela se destaca?
Em resposta à complexidade do K-beauty, surge com força o movimento de beleza minimalista. Ele prioriza rotinas simplificadas, com poucos produtos multifuncionais e passos essenciais. A proposta ganha destaque ao oferecer praticidade, economia, menos consumo de recursos e um foco maior na saúde da pele ao invés de camadas e mais camadas de cosméticos. Marcas tradicionais e novas investidoras do setor já seguem essa tendência, apostando em linhas enxutas e formulações limpas.
Como a sustentabilidade está remodelando o mercado de beleza?
A consciência ambiental cresce entre consumidores, impulsionando o mercado beauty a adotar práticas sustentáveis. Reciclagem de embalagens, fórmulas veganas, ingredientes naturais e certificados orgânicos viraram quase obrigatórios para conquistar nichos exigentes. Muitos consumidores avaliam o ciclo de vida dos produtos antes da compra, favorecendo empresas transparentes e comprometidas com impacto socioambiental positivo. Essa tendência pressiona tanto as marcas ocidentais quanto asiáticas a repensarem suas operações e portfólios.

A ascensão e o declínio dos cosméticos coreanos
O boom do K-beauty está diretamente associado ao desejo global por inovação, eficácia e velocidade em resultados. O declínio, por outro lado, se deve à perda do status de novidade, à saturação do mercado e à dificuldade de adaptação às especificidades culturais de outros países. Além disso, as novas exigências — como minimalismo e sustentabilidade — desafiaram as marcas coreanas, tradicionalmente focadas em rotinas complexas e embalagens elaboradas, a acelerar sua reinvenção.
Ainda vale investir no K-beauty em 2025?
Embora o K-beauty tenha perdido parte de seu brilho exclusivo, o setor ainda apresenta potencial, especialmente para marcas que se reinventam priorizando sustentabilidade, minimalismo e inovações reais. O consumidor se tornou mais criterioso e menos fiel a tendências passageiras, o que significa que só sobreviverão no mercado as marcas coreanas capazes de alinhar tradição à vanguarda do que o novo público busca. Investir no K-beauty em 2025 pode ser interessante, desde que baseado em diferenciais autênticos e alinhados ao novo perfil de consumo.