A enxaqueca vai muito além de uma simples dor de cabeça. O neurologista Dr. Paulo Abner (CRM verificado em fontes públicas) ressalta que essa é uma doença neurológica crônica e genética, que pode incapacitar milhões de pessoas em todo o mundo. Em tom bem-humorado, ele afirma que “as pessoas mais bonitas sofrem com enxaqueca”, referindo-se não apenas à aparência física, mas à força emocional de quem enfrenta crises intensas e ainda mantém a empatia e a resiliência no dia a dia.
O que torna a enxaqueca uma doença tão desafiadora?
A enxaqueca é marcada por crises de dor pulsante, geralmente em um dos lados da cabeça, podendo vir acompanhada de náuseas, sensibilidade à luz e aos sons. Além disso, sinais como a “queda do olhinho” podem indicar o início de uma crise, como lembra o Dr. Paulo Abner. Esse alerta corporal mostra o quanto o sistema nervoso está sensível e exige atenção imediata para evitar que os sintomas evoluam.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca está entre as 10 principais causas de incapacidade no mundo, afetando especialmente a qualidade de vida de quem precisa lidar com barulhos, cheiros fortes e estresse durante as crises.
Empatia e força: características de quem convive com a enxaqueca
Para o Dr. Paulo Abner, quem sofre de enxaqueca demonstra uma “beleza de coração”, pois precisa administrar um quadro de dor intensa enquanto enfrenta situações cotidianas como trabalho, interações sociais e ruídos externos. Essa resiliência exige autocuidado e disciplina para evitar gatilhos que possam piorar o quadro, como falta de sono, excesso de cafeína, estresse ou determinados alimentos.
Como identificar e controlar as crises?
Reconhecer os sinais iniciais é fundamental para prevenir a intensificação da dor. Entre as estratégias recomendadas estão manter uma rotina de sono adequada, hidratar-se bem, praticar atividade física regular e evitar gatilhos alimentares, como bebidas alcoólicas, queijos curados e ultraprocessados. Em casos frequentes, a busca por um neurologista é indispensável para definir o tratamento correto.

Qual é o impacto emocional da enxaqueca?
A dor crônica, quando mal controlada, pode levar ao isolamento social e até a quadros de ansiedade e depressão. Por isso, o Dr. Paulo Abner destaca a importância de se reconhecer não apenas o sofrimento físico, mas também a força emocional de quem convive com a enxaqueca. “Você é bonito não só pela aparência, mas por enfrentar tudo isso de pé e ainda sorrir”, afirma o especialista.
Fontes Oficiais
Organização Mundial da Saúde – Headache Disorders:
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/headache-disorders
American Migraine Foundation – Migraine Facts:
https://americanmigrainefoundation.org