Tipos de jejum e emagrecimento são estratégias práticas que podem apoiar a perda de peso e otimizar a saúde metabólica. O Dr. Bruno Monteze (CRM 160179) explica que existem três modelos principais: o jejum de 14 horas (diário), jejuns de 16 a 18 horas (variáveis) e o jejum de 20 a 24 horas (OMAD). Cada um deles tem benefícios específicos e pode ser ajustado ao estilo de vida do paciente.
Segundo o médico, o jejum de 14 horas praticado diariamente mantém a saciedade sob controle, regula a fome e aporta energia estável. O jejum de 16 a 18 horas, feito duas a três vezes por semana, ajuda a acessar gordura no fígado e a melhorar marcadores como triglicerídeos e insulina. Já o formato OMAD (20 a 24 horas) é poderoso para reduzir inflamação, melhorar imunidade e favorecer a composição corporal — mas deve ser usado com cautela e orientação.
O que é o jejum de 14 horas e por que é considerado estilo de vida?
Esse método consiste em jejuar por 14 horas e se alimentar em uma janela de 10 horas, consumindo três boas refeições: café da manhã, almoço e jantar de forma equilibrada. O jejum não é prolongado demais, permitindo ingestão regular de nutrientes. Dr. Monteze enfatiza que esse modelo é sustentável e promove adaptação metabólica gradual, sem compulsão. Ele ajuda a controlar insulina e triglicerídeos, além de facilitar a regularidade energética ao longo do dia.
Como funcionam os jejuns de 16 a 18 horas e por que são eficazes?
Os jejuns de 16 a 18 horas são realizados de duas a três vezes por semana, interrompendo uma refeição (geralmente o café da manhã). Esse período prolongado sem comer estimula a lipólise (quebra de gordura) e a captação de gordura armazenada no fígado. A insulina diminui, o corpo mobiliza gordura como fonte de energia e a saciedade se torna mais ajustada ao longo do dia. Ainda que não seja diário, esse protocolo produz resultados sólidos em controle metabólico.
O que é o jejum de 20 a 24 horas (OMAD) e quando ele é indicado?
O modelo conhecido como OMAD (One Meal A Day), com jejum de 20 a 24 horas, permite apenas uma refeição por dia. Esse formato, quando bem estruturado — com refeições nutritivas e balanceadas — reduz inflamação, melhora imunidade e ajuda a reduzir gordura corporal de forma consistente. Dr. Monteze destaca que, por sua intensidade, deve ser feito com cautela e acompanhamento profissional, idealmente uma ou duas vezes por semana. É eficaz para quem já está adaptado aos jejuns mais curtos.
Como saber qual é o tipo de jejum ideal para você?
A escolha depende do seu estilo de vida, tolerância e objetivos. O jejum de 14 horas funciona bem para iniciantes e quem busca estabilidade diária. O de 16 a 18 horas é recomendado para quem aguenta eliminar uma refeição sem comprometer o desempenho. Já o OMAD é indicado para pessoas com mais experiência, boa adaptação hormonal e foco em resultados mais expressivos. A supervisão médica é essencial.

Quais cuidados tomar ao aderir ao jejum intermitente?
Independente do tipo escolhido, é fundamental manter alimentação nutritiva nas janelas de alimentação: priorizar proteínas, vegetais, gorduras saudáveis e carboidratos de baixo índice glicêmico. Beber água e manter hidratação é vital. Pessoas com condições como diabetes, distúrbios alimentares, gestantes ou que tomam medicamentos devem consultar um profissional antes de iniciar qualquer jejum.
Quais benefícios esses jejuns trazem para o emagrecimento e bem-estar?
- Redução de gordura corporal e visceral
- Melhora nos níveis de insulina e triglicerídeos
- Diminuição da inflamação sistêmica
- Estabilização do apetite e menor compulsão
- Potencial melhora no sono e energia matinal
Dr. Monteze destaca que a consistência e o equilíbrio são mais eficazes do que jejuns extremos e sem suporte.
Fontes oficiais consultadas
- Ministério da Saúde (Brasil): www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS): www.who.int