Descobrir métodos simples e econômicos para aumentar a durabilidade das flores em casa é sempre valioso, e utilizar moedas nos vasos é uma técnica curiosa com potencial. Mais do que uma tradição, este truque tem fundamentos práticos que podem ajudar suas flores a manterem-se frescas por mais tempo. A seguir, exploraremos as razões por trás dessa prática e os seus benefícios surpreendentes.
- Como as propriedades antimicrobianas das moedas protegem as flores.
- A influência das moedas na circulação da água dentro dos vasos.
- Efeitos das moedas no pH da água, favorecendo a absorção pelos caules.
Quais são as propriedades antimicrobianas reais das moedas?
Um dos principais motivos para inserir moedas nos vasos é o combate ao crescimento bacteriano. Moedas feitas de cobre e prata são conhecidas por suas capacidades antimicrobianas, permitindo manter a água mais limpa e livre de micro-organismos que aceleram a decomposição das flores. Isto é fundamental para preservar a vitalidade das plantas por mais tempo.
O cobre presente nas moedas libera íons que inibem o crescimento de bactérias na água. Esses íons interferem nos processos vitais dos micro-organismos, impedindo sua proliferação e, consequentemente, mantendo as flores frescas por um período prolongado.

Curiosamente, essa prática não se limita apenas ao Brasil; em Estados Unidos e alguns países da Europa, o uso de moedas como conservante é citado em manuais antigos de jardinagem, indicando que é uma técnica difundida em várias culturas.
Como as moedas facilitam a circulação da água?
Outra vantagem interessante é como as moedas podem influenciar a movimentação da água dentro do vaso. Elas são ditas para melhorar o fluxo ao redor dos caules, garantindo que os nutrientes sejam devidamente absorvidos. Isso diminui o risco dos caules se afogarem ou se deteriorarem rapidamente, mantendo as flores mais vibrantes.
Há relatos de experimentos simples realizados em escolas e universidades, inclusive na Universidade de São Paulo, comprovando que a presença de moedas pode, de fato, retardar o processo de apodrecimento dos caules das flores de corte.
De que forma as moedas ajudam no pH da água?
O uso de moedas, especialmente as de cobre, pode alterar levemente o pH da água no vaso. Muitas espécies de flores se beneficiam de ambientes ligeiramente ácidos, influenciando positivamente a maneira como as plantas absorvem a água. Dessa forma, as moedas ajudam a promover uma melhor hidratação, estendendo a duração e a saúde das suas flores.
A influência do pH na disponibilidade de nutrientes é crucial para a saúde das plantas. Um pH inadequado na água pode afetar a absorção de nutrientes essenciais pelas flores, limitando seu crescimento e longevidade. Ajustar o pH corretamente assegura que as plantas possam absorver todos os macronutrientes e micronutrientes de que necessitam, otimizando seu estado de saúde e aparência.

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Qual é o papel da tradição e da cultura nessa prática?
Além das explicações práticas, algumas pessoas seguem colocando moedas em vasos de flores por tradição ou superstição. Em diversas culturas, acredita-se que esse gesto atrai boa sorte e prosperidade. As moedas simbolizam riqueza e, quando colocadas com flores, representam a união perfeita entre a beleza natural e a boa fortuna.
Por exemplo, no Japão e na China, inserir moedas em objetos decorativos é considerado símbolo de sorte, reforçando a presença desse costume também entre arranjos florais.
Quais são os principais insights sobre o uso de moedas em vasos?
- Moedas têm propriedades antimicrobianas que mantêm a água limpa, prolongando a vida das flores.
- Elas facilitam uma melhor circulação da água, essencial para a saúde das plantas.
- Influenciam positivamente o pH da água, favorecendo a absorção pelas flores.
No entanto, é importante destacar que a prática de colocar moedas nos vasos de flores é amplamente baseada em tradições culturais e crenças populares, e sua eficácia pode variar dependendo de fatores como o tipo de flor e as condições ambientais. Essa abordagem traz um senso de valor cultural além de uma solução prática.